Justiça

“Liberdade ao Macaco”: Super Dragões pedem libertação de Fernando Madureira, “o primeiro preso político em Portugal do pós 25 de Abril”

Fernando Madureira lidera os Super Dragões
Fernando Madureira lidera os Super Dragões
Foto Hugo Delgado/LUSA

A claque portista lançou uma petição pública a exigir a “liberdade imediata” do seu “líder máximo”. Os Super Dragões afirmam que Fernando Madureira é um “preso político” e mostram-se “contra a prisão mais injusta de que há memória”

Os Super Dragões partilharam nas suas redes sociais uma petição pública em defesa do “líder máximo” Fernando Madureira, o único dos 12 arguidos da Operação Pretoriano que se mantém em prisão preventiva. A claque azul e branca pede a “liberdade imediata para o primeiro preso político em Portugal do pós 25 de Abril”.

Fernando Madureira, mais conhecido por ‘Macaco’, está em prisão preventiva desde que foi detido a 31 de janeiro, na sequência das buscas realizadas nas residências de vários membros da claque.

Os Super Dragões estão “contra a prisão mais injusta de que há memória” e a petição conta, até ao momento da publicação deste artigo, com mais de 1500 signatários.

A claque afirma que “não há provas de que tenha agredido, ameaçado ou coagido alguém”. E, “ainda que o tivesse feito, seriam crimes não puníveis com pena de prisão efetiva”, lê-se ainda na petição.

O antigo líder dos Super Dragões vai responder em tribunal por 31 crimes: 19 de coação agravada, sete de ofensa à integridade física, três de atentado à liberdade informação, um crime de instigação e outro de arremesso de objetos durante a Assembleia-Geral do Futebol Clube do Porto, realizada no dia 13 de novembro do ano passado e que ficou marcada por atos de violência.

Fernando Madureira e a mulher, Sandra, deveriam ter sido ouvidos na passada sexta-feira no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, mas a diligência acabou por não se realizar devido a uma greve dos oficiais de justiça.

Esta sexta-feira, 25 de outubro, pelas 9h30, é a vez de Carlos Nunes, José Pedro Pereira e Fernando Saúl, três dos 12 arguidos da Operação Pretoriano, serem ouvidos no TIC do Porto. Porém, a manter-se a paralisação dos oficiais de justiça, o início da fase de instrução pode ser novamente adiada.

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