“Liberdade ao Macaco”: Super Dragões pedem libertação de Fernando Madureira, “o primeiro preso político em Portugal do pós 25 de Abril”
Fernando Madureira lidera os Super Dragões
Foto Hugo Delgado/LUSA
A claque portista lançou uma petição pública a exigir a “liberdade imediata” do seu “líder máximo”. Os Super Dragões afirmam que Fernando Madureira é um “preso político” e mostram-se “contra a prisão mais injusta de que há memória”
Os Super Dragões partilharam nas suas redes sociais uma petição pública em defesa do “líder máximo” Fernando Madureira, o único dos 12 arguidos da Operação Pretoriano que se mantém em prisão preventiva. A claque azul e branca pede a “liberdade imediata para o primeiro preso político em Portugal do pós 25 de Abril”.
Os Super Dragões estão “contra a prisão mais injusta de que há memória” e a petição conta, até ao momento da publicação deste artigo, com mais de 1500 signatários.
A claque afirma que “não há provas de que tenha agredido, ameaçado ou coagido alguém”. E, “ainda que o tivesse feito, seriam crimes não puníveis com pena de prisão efetiva”, lê-se ainda na petição.
O antigo líder dos Super Dragões vai responder em tribunal por 31 crimes: 19 de coação agravada, sete de ofensa à integridade física, três de atentado à liberdade informação, um crime de instigação e outro de arremesso de objetos durante a Assembleia-Geral do Futebol Clube do Porto, realizada no dia 13 de novembro do ano passado e que ficou marcada por atos de violência.
Esta sexta-feira, 25 de outubro, pelas 9h30, é a vez de Carlos Nunes, José Pedro Pereira e Fernando Saúl, três dos 12 arguidos da Operação Pretoriano, serem ouvidos no TIC do Porto. Porém, a manter-se a paralisação dos oficiais de justiça, o início da fase de instrução pode ser novamente adiada.