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Justiça

Polícia acredita que reclusos se separaram depois da fuga; fronteiras permanecerão abertas

Conferência de imprensa do Sistema de Segurança Interna sobre a fuga de cinco reclusos de Vale de Judeus
Conferência de imprensa do Sistema de Segurança Interna sobre a fuga de cinco reclusos de Vale de Judeus
FILIPE AMORIM/Lusa

A fuga de cinco reclusos, considerados perigosos e violentos, da prisão de Vale de Judeus sobressaltou o país e voltou a reforçar as críticas ao desinvestimento nas forças de segurança. Especialista em segurança critica não encerramento de fronteiras: “Não basta alertar os mecanismos internacionais”, diz Fernando Figueiredo

Os cinco reclusos evadidos da prisão de Vale de Judeus, em Alcoentre, separaram-se depois da fuga e não procuraram apoio junto das famílias. Uma fuga que dura há mais de 24 horas e que levanta várias questões sobre o estado das prisões portuguesas de onde já fugiram 160 reclusos desde 2009.

Os inspetores da Polícia Judiciária, polícia que está a liderar a operação de captura dos evadidos tidos como perigosos, acredita que “os reclusos se separam depois da fuga". “Havia apoio no exterior e essa situação estaria acautelada”, revela fonte da PJ. Durante a conferência de imprensa do Sistema de Segurança Interna deste domingo de manhã, o diretor da PJ recusou dar informações sobre as operações, para que os fugitivos não obtenham informações das acções das autoridades, e referiu que se trata de uma operação complexa, uma vez que os evadidos ”são gente muito bem preparada", e planearam a fuga “ao mais ínfimo detalhe”.

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