Exclusivo

Justiça

Só o Governo pode dar início à destituição de Lucília Gago: “não faz sentido” e seria um “precedente perigoso”, avisam magistrados

Lucília Gago, procuradora-geral da República, termina o mandato em outubro de 2024
Lucília Gago, procuradora-geral da República, termina o mandato em outubro de 2024
José Sena Goulão/Lusa

Com os sucessivos reveses que a investigação do caso que envolve o ex-primeiro-ministro António Costa tem tido nos tribunais, os apelos à demissão de Lucília Gago não param. Só o Governo pode dar início a um processo de afastamento da procuradora-geral da República

Só o Governo pode dar início à destituição de Lucília Gago: “não faz sentido” e seria um “precedente perigoso”, avisam magistrados

Rui Gustavo

Jornalista

A regra é a mesma da nomeação: a demissão de Lucília Gago só será possível se o Governo tomar a iniciativa e se o Presidente da República estiver de acordo. Está escrito na Constituição e nos Estatutos do Ministério Público e Marcelo Rebelo de Sousa confirma: “Quem tem a iniciativa de propor o fim das funções” da PGR “é o Governo“ e ”nem o anterior nem o atual mostraram jamais essa intenção", declarou o professor de Direito.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: RGustavo@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate