No despacho que autorizou as buscas a 12 elementos suspeitos de provocarem desacatos e agressões na Assembleia Geral (AG) do FC Porto, a 12 de novembro do ano passado, o juiz de instrução revela que há “prova testemunhal, documental e visionamento de imagens” que demonstra a existência de um “plano” para intimidar e agredir os apoiantes de André Villas-Boas, adversário de Pinto da Costa nas eleições para a presidência do clube. Para o Ministério Público, o cérebro do plano terá sido Adelino Caldeira, administrador da SAD portista, que recorreu ao oficial de ligação aos adeptos, Fernando Saul, para acionar Fernando Madureira e os Super Dragões, que invadiram a AG e provocaram os incidentes que deram origem à Operação Pretoriano executada pela PSP e planeada pelo DIAP do Porto.
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