O procurador Duarte Silva já pediu aos colegas do Departamento Central de Investigação e Ação Penal elementos de prova sobre a Operação Influencer e, mais especificamente, indícios de que possa ter havido ou não interferência do primeiro-ministro, António Costa, no processo que levou ao licenciamento e construção de um centro de dados em Sines. Segundo uma fonte judicial, o coordenador do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça tomou o ‘caso Costa’ em mãos e terá pedido à equipa do DCIAP, liderada por João Paulo Centeno, não só as escutas em que o nome do primeiro-ministro é referenciado pelos arguidos da Operação Influencer, mas também pistas que tenham resultado das buscas de 7 de novembro.
Nesse dia, as equipas da PSP lideradas pelos procuradores do DCIAP estiveram na residência oficial do primeiro-ministro e no espaço de trabalho de Vítor Escária, então chefe de gabinete de Costa. Os investigadores levaram os discos externos e o conteúdo do computador de Escária e estenderam a operação de buscas a várias casas e locais de trabalho de Lacerda Machado, o ex-melhor amigo de Costa, e aos administradores da Start Campus, a empresa responsável pela construção do data center em Sines que está no centro da investigação.
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