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Justiça

“Havia casas de banho usadas por 20 pessoas”: 50 ex-inspetores do SEF entraram em ação na PJ e reencontraram uma realidade que conhecem bem

Uma das zonas do país com uma maior concentração de imigrantes é o Alentejo. Trabalham em estufas de frutos vermelhos, mas muitos vivem sem condições dignas e cuidados de saúde adequados
Uma das zonas do país com uma maior concentração de imigrantes é o Alentejo. Trabalham em estufas de frutos vermelhos, mas muitos vivem sem condições dignas e cuidados de saúde adequados
Luís Barra

Na Operação Espelho, houve buscas e detenções por suspeitas de exploração de imigrantes. Os elementos que pertenciam ao extinto SEF deram de caras com cenários que conhecem de outros processos: em “várias explorações agrícolas de grandes dimensões”, trabalham e vivem dezenas de imigrantes a quem lhes são prometidos salários que depois não correspondem à realidade. Além dos baixos ordenados, os imigrantes “acabam por pagar” despesas extras, deixando as vítimas ainda mais pobres e fragilizadas. Depois da operação, a PJ encaminhou 16 imigrantes para a Segurança Social, para “alojamento e apoio”

“Havia casas de banho usadas por 20 pessoas”: 50 ex-inspetores do SEF entraram em ação na PJ e reencontraram uma realidade que conhecem bem

Hugo Franco

Jornalista

A Operação Espelho da Polícia Judiciária que levou para o terreno quase 500 operacionais, espalhados por Cuba e Ferreira do Alentejo, teve uma particularidade: cerca de 50 homens pertenciam até há menos de um mês ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

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