Justiça

Operação Influencer: MP pede prisão preventiva para Escária e Lacerda Machado

António Costa e o seu chefe de gabinete, Vítor Escária, que foi exonerado esta quinta-feira, nos jardins de São Bento, residência oficial do PM
António Costa e o seu chefe de gabinete, Vítor Escária, que foi exonerado esta quinta-feira, nos jardins de São Bento, residência oficial do PM
Tiago Miranda

Durante as alegações no Tribunal de Instrução Criminal, o procurador João Paulo Centeno pediu a medida de coação mais gravosa para os detidos mais próximos de António Costa: Vítor Escária e Diogo Lacerda Machado

Em atualização

Operação Influencer: MP pede prisão preventiva para Escária e Lacerda Machado

Rui Gustavo

Jornalista

O Ministério Público quer que o ex-chefe de gabinete e o melhor amigo de António Costa aguardem em prisão preventiva o desenrolar do processo da Operação Influencer.

Segundo a SIC, o procurador João Paulo Centeno pediu ao juiz Nuno Dias Costa que aplicasse a medida de coação mais gravosa a Vítor Escária e Diogo Lacerda Machado, indiciados por corrupção e tráfico de influência.

De acordo com uma fonte judicial, o MP só pediu a medida de coação mais gravosa para estes dois arguidos detidos. Para além de Escária e Machado, foram detidos pela PSP Afonso Salema, CEO da Start Campus; Rui Oliveira Neves, Chief Legal da mesma empresa e Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara de Sines.

Os outros arguidos no processo - que não foram detidos - são João Galamba, atual ministro das Infraestruturas; João Tiago Silveira, ex-secretário de Estado e advogado e Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente.

Durante a tarde de domingo, as defesas dos arguidos vão apresentar os seus argumentos ao juiz que deverá anunciar a sua decisão na tarde de segunda-feira.

O juiz só deverá divulgar as medidas de coação a aplicar na segunda feira.

(em desenvolvimento)

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