Ativistas da Climáximo que bloquearam a 24 de julho em Lisboa foram detidas

O grupo ambientalista Climáximo voltou a fazer parar o trânsito em Lisboa. Desta vez, as cinco ativistas bloquearam a avenida 24 de julho, sentadas na estrada, utilizando tubos para se prenderem uns aos outros e ao chão, envergando uma faixa a dizer “Desarmar as armas”.

A avenida foi bloqueada durante 30 minutos, tendo as cinco ativistas sido detidas e levadas para a 30º Esquadra da PSP, em Lisboa.

A informação é veiculada por um comunicado da Climáximo, este sábado. Nessa nota, o grupo diz que “protestam por justiça climática apelando à sociedade que se junte para construir uma sociedade que tenha a vida no centro ao invés do lucro”.

Trata-se de mais uma ação de protesto mediática nas ruas de Lisboa, depois do bloqueio da segunda circular, no início do mês, que deu origem a algumas reações mais musculadas de motoristas que retiraram os ativistas à força daquela estrada.

Na última sexta-feira, dois ativistas da Climáximo atiraram tinta vermelha para um quadro de Pablo Picasso, da coleção Berardo, em exibição no Centro Cultural de Belém (CCB). Os dois ativistas aproximaram-se da obra «Femme dans un fauteuil (métamorphose)» e tingiram com tinta vermelha o acrílico que a protegia.

Na semana anterior, o vidro da fachada da sede da REN, em Lisboa, foi estilhaçado por duas ativistas da Climáximo que acusaram aquela empresa de conspirar com o Governo para “expandir a sua infraestrutura que mata”.

No dia 6 de outubro, quatro ativistas daquela organização foram detidos por bloquear o trânsito na Av. de Roma. E dois dias antes, a PSP fez dois detidos por bloquearem uma rua no centro de Lisboa.

Outro grupo ambientalista atirou ovos e tinta verde ao ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, durante uma conferência da CNN Portugal, realizada a 26 de setembro.