Os investigadores da Operação Tempestade Perfeita, que estão a passar a pente fino os negócios do Ministério da Defesa, têm escutas que consideram “demonstrativas do conluio entre os vários intervenientes” no topo do Ministério da Defesa Nacional, como o atual secretário-geral, João Ribeiro — que a ministra mantém em funções apesar de ser arguido no processo —, e Alberto Coelho, que foi diretor-geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN) até fevereiro de 2021 e está acusado de corrupção e branqueamento. O “conluio” — a designação é do próprio Ministério Público — alargou-se ao então subdiretor-geral do Tesouro e Finanças (DGTF), Miguel Santos, que fazia parte do grupo intitulado o “Quarteto” e aceitou meter uma “cunha” para contratar para as Finanças um dos membros da rede, Paulo Branco, que estava sob suspeita no Ministério da Defesa por causa das obras no Hospital Militar de Belém e hoje é outro dos acusados de corrupção. Segundo a PJ, o “Quarteto” era ainda composto por Francisco Marques, outro dos acusados no processo.
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