Justiça

Deputado Pinto Moreira foi constituído arguido e vai suspender mandato

Joaquim Pinto Moreira com Augusto Santos Silva na posse da comissão de revisão constitucional
Joaquim Pinto Moreira com Augusto Santos Silva na posse da comissão de revisão constitucional
MANUEL DE ALMEIDA

Ex-presidente da Câmara de Espinho foi ouvido esta sexta-feira no âmbito da Operação Vórtex

O ex-presidente da Câmara de Espinho Pinto Moreira anunciou esta sexta-feira que vai pedir a suspensão do mandato como deputado do PSD na Assembleia da República, após ser constituído arguido no âmbito da Operação Vórtex.

"Como eu já tinha dito, eu sou coerente com as minhas palavras e com as minhas posições. Apesar de sair daqui constituído arguido e com um mero TIR [Termo de Identidade e Residência], o que é certo e o que eu disse é que se fosse constituído arguido iria suspender o mandato. É exatamente isso que eu irei fazer pelo tempo que entender por conveniente", afirmou Pinto Moreira aos jornalistas à saída do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, onde foi ouvido por procuradores do Ministério Público (MP).

O arguido disse que "respondeu a todas as perguntas" colocadas pelos procuradores do MP, reiterando que "sempre agiu no superior interesse" dos espinhenses e da cidade de Espinho, no distrito de Aveiro.

Em causa está a "alegada prática" de crimes de corrupção passiva de titular de cargo político - "eventualmente agravado" se a vantagem "for de valor elevado" ou "consideravelmente elevado" -, prevaricação, tráfico de influência e abuso de poderes, segundo o parecer da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados que, em 10 de fevereiro, confirmou a autorização do levantamento da imunidade parlamentar do deputado do PSD Joaquim Pinto Moreira.

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