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Rede que importava droga do Brasil e da Colômbia usava um token como meio de pagamento. Dinheiro virtual no crime atingiu os 18,5 mil milhões de euros em todo o mundo
Uma rede altamente organizada de tráfico de cocaína usava um criptoativo como meio de pagamento do produto importado a poderosos sindicatos do crime da América do Sul. Quando uma nota com um código de segurança e o valor em causa para a entrega do dinheiro chegava ao Brasil ou à Colômbia, a organização disponibilizava a droga e levantava o respetivo valor. “O token é como uma espécie de cheque”, descrevem os juízes do Tribunal de Loures que colocaram na cadeia todos os arguidos deste grupo, com penas de 6 a 10 anos de prisão.
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