Na última conferência de imprensa sobre segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o diretor nacional adjunto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Paulo Jacinto, recusou usar a palavra “desaparecidos” para explicar o que pode ter acontecido aos cerca de 200 peregrinos de Angola e Cabo Verde inscritos na diocese de Leiria-Fátima para um evento pré-JMJ. “Eles encontram-se em situação legal no nosso território”, limitou-se a afirmar este alto responsável à pergunta do Expresso no último domingo, no Pavilhão Carlos Lopes. Só que o relatório do SEF sobre a “avaliação de risco” da JMJ, produzido no dia 9 — três dias após o regresso do Papa Francisco a Roma —, refere ter havido uma comunicação interna entre as forças em que é mesmo usada a expressão “desaparecimento” de vários grupos de peregrinos.
Este episódio é um dos quatro em que o SEF diz ter detetado ameaças de segurança “significativas” durante a JMJ. Mas sobre os peregrinos em parte incerta, esta força de segurança diz nada ter feito, pelo menos enquanto decorreu o evento que juntou 1,5 milhões de católicos em Lisboa.
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