Exclusivo

Jornada Mundial da Juventude

E agora, Francisco? O Sínodo vai acelerar e os “padres e as madres” vão votar

Alegria Como encaminhar a alegria e o entusiasmo vividos na Jornada de Lisboa é um dos desafios da Igreja, assim como encontrar novas formas de falar com os jovens sobre sexualidade
Alegria Como encaminhar a alegria e o entusiasmo vividos na Jornada de Lisboa é um dos desafios da Igreja, assim como encontrar novas formas de falar com os jovens sobre sexualidade

As mensagens do Papa em Lisboa não foram só para os jovens, foram para a Igreja, que vive um processo sinodal que tem gerado tensões e está a entrar na fase decisiva

Amigos, quero ser claro: na Igreja há espaço para todos e, quando não houver, por favor façamos com que haja, mesmo para quem erra, para quem cai, para quem sente dificuldade”, disse o Papa Francisco no Parque Eduardo VII, chamado de Colina do Encontro durante os dias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). E, dirigindo-se aos jovens, pediu: “Repitam comigo. Quero que digam na vossa própria língua: todos, todos, todos.”

“Todos, todos, todos” tornou-se, assim, uma espécie de slogan ou refrão desta JMJ. Mas há no “todos, todos, todos” mais do que um refrão para os jovens. Primeiro, há uma distinção que o próprio Papa fez no voo de regresso a Roma: a oração e acolhimento, por um lado, e as funções ministeriais, por outro. “A Igreja é aberta a todos, [mas] depois existem leis que regulam a vida dentro da Igreja.” Questionado sobre uma possível “incoerência” entre a Igreja para “todos” que defendeu ao longo da semana e a instituição que “não é igual para todos”, no sentido em que há caminhos vedados a “mulheres” ou “homossexuais”, o Papa considerou os termos da dúvida uma “simplificação”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: elourenco@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate