Incêndios

Incêndios: suspeito de ter ateado fogo em Seia retido no posto da GNR para ser detido pela PJ

Incêndios: suspeito de ter ateado fogo em Seia retido no posto da GNR para ser detido pela PJ
MIGUEL PEREIRA DA SILVA

Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio em mato que começou às 10h30 na localidade de Sandomil, concelho de Seia, mobilizava, às 18h, 529 operacionais apoiados por 151 veículos e 13 meios aéreos

O suspeito de ter ateado o fogo que está a lavrar desde hoje de manhã no concelho de Seia, distrito da Guarda, está retido no Posto Territorial da GNR de Seia, disse à Lusa fonte da corporação.

A mesma fonte explicou que o suspeito ainda não foi detido, uma vez que teve de ser contactada "a Polícia Judiciária por se poder tratar de crime doloso".

A fonte da Guarda Nacional Republicana refere que os crimes dolosos de incêndio florestal são da competência da PJ, sendo as detenções efetuadas por esta polícia.

Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio em mato que começou às 10h30 na localidade de Sandomil, concelho de Seia, mobilizava, às 18h, 529 operacionais apoiados por 151 veículos e 13 meios aéreos.

Fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela disse à Lusa que a prioridade dos operacionais envolvidos no combate ao incêndio é a proteção das habitações devido à intensidade do vento que atinge rajadas de 40 quilómetros por hora.

Não há localidades evacuadas, mas a Câmara Municipal de Seia dá conta, através das redes sociais, que a orientação é para confinamento em todas as localidades da área afetada pelo fogo.

Numa publicação nas redes sociais, a Câmara Municipal de Seia refere que estão cortadas e condicionadas ao trânsito as estradas municipais que ligam Corgas a Sandomil e entre Carragozela e Várzea, a Estrada Nacional 17, entre a Ponte de Santiago e Oliveira do Hospital e entre Santiago e Santa Eulália, a Estrada da Assamassa, entre S. Romão e Catraia de S. Romão, e os acessos a Vila Cova à Coelheira.

A autarquia recomenda à população para que se mantenha em alerta e acompanhe as indicações das autoridades, evite deslocações para a área afetada e respeite a sinalização e as ordens no terreno.

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