Incêndios

Incêndios no norte e centro do país mobilizam mais de 2.300 operacionais

Incêndio em Arganil, no distrito de Coimbra
Incêndio em Arganil, no distrito de Coimbra
MIGUEL PEREIRA DA SILVA

Os fogos em Arganil, Sabugal, Mirandela e Montalegre continuam ativos e são considerados os mais preocupantes pela Proteção Civil

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse hoje à agência Lusa que os incêndios em Arganil, Sabugal, Mirandela e Montalegre mobilizam mais de 2.300 operacionais e devem continuar ativos durante esta madrugada.

Pelas 03h30, os incêndios do norte centro de Portugal Continental mobilizavam no total 2.319 operacionais e 744 veículos.

O incêndio em Arganil, no distrito de Coimbra mantém-se ativo com 1.4383 operacionais no terreno apoiados por 478 veículos, tendo sido reforçado com 125 operacionais e quase 40 meios terrestres desde o último balanço, pelas 01h00, quando fonte da ANEPC sublinhava à Lusa que o fogo na região está longe de estar controlado e que deve manter-se ativo esta madrugada e durante o dia.

O incêndio florestal no concelho do Fundão, com origem em Arganil, alastrou-se ao início da noite de hoje ao município de Castelo Branco, na freguesia de São Vicente da Beira

O incêndio em Sabugal, no distrito da Guarda mantém-se ativo com 374 operacionais, apoiados por 98 veículos, e assim deve também manter-se durante madrugada, de acordo com a mesma fonte. O fogo em Sabugal deflagrou na sexta-feira à tarde.

Já o incêndio em Mirandela, no distrito de Bragança, que começou na segunda-feira às 17h00, mobiliza 337 operacionais e 111 veículos, de acordo com fonte da Proteção Civil pelas 03h30.

O incêndio de Montalegre, no distrito de Vila Real mantém-se ativo com 170 operacionais no terreno, apoiados por 57 veículos.

O incêndio vindo de Espanha e que entrou em Portugal na zona de Montalegre, tem três frentes ativas e colocou em perigo a aldeia de Vilar de Perdizes, onde a prioridade dos bombeiros foi defender casas e armazéns.

De acordo com a Proteção Civil, os incêndios em Arganil, Sabugal, Mirandela e Montalegre são os mais preocupantes e os que mobilizam mais meios.

Os fogos provocaram até agora dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

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