Exclusivo

Incêndios

“Estamos num inferno quando podíamos estar no paraíso”: fogo de Arouca não dá tréguas

“Estamos num inferno quando podíamos estar no paraíso”: fogo de Arouca não dá tréguas

Vento, maus acessos, muitas montanhas e a falta de gado para comer o mato tornam o combate às chamas ainda mais difícil. Populações preparam-se para uma noite de vigia

A subir a Nacional 225, a estrada que contorna o rio Paiva e liga Arouca a Cinfães e Castelo de Paiva, há um oásis de verde. Carvalhos, castanheiros, eucaliptos. Não se vê gado, apenas manchas verdes e amarelas. Mas depois de Parada de Ester, onde os bombeiros de Castro Daire têm uma secção destacada que serve de ponto avançado para os reforços que chegam de sul, é a noite escura. Só fumo, labaredas e população angustiada. Falta eletricidade, a rede de água pública tem pouca pressão e a aflição do povo é muita. Quatro grossos novelos de fumo enrolam-se nos vales e socalcos das 'Montanhas Mágicas', uma cadeia de serras, onde o fogo há mais de um dia come eucaliptos, carvalhos e pinheiros.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate