Incêndios

182 freguesias já se juntaram para dar e receber ajuda no rescaldo dos incêndios em Portugal

182 freguesias já se juntaram para dar e receber ajuda no rescaldo dos incêndios em Portugal
Rui Duarte Silva

Associação nacional de freguesias criou uma rede solidária para autarcas comunicarem entre si necessidades. Incêndios são primeira razão, mas rede permanecerá para outros eventos, como inundações

182 freguesias já se juntaram para dar e receber ajuda no rescaldo dos incêndios em Portugal

Diogo Cavaleiro

Jornalista

Já houve 182 freguesias em Portugal a inscreverem-se na plataforma que pretende fazer um encontro entre a oferta e a procura de ajuda para a reconstrução de localidades e equipamentos após os incêndios que assolaram o país, sobretudo norte e centro, esta semana.

“No primeiro dia em que plataforma ficou disponível, tivemos 182 freguesias a inscrever-se, e a informar do que possui, para que possam combater na primeira fase nos incêndios e outras situações que possam ocorrer”, explicou Jorge Veloso, presidente da Anafre, a associação nacional de freguesias, em entrevista à SIC Notícias este sábado, 21 de setembro.

Portugal conta com 3.091 freguesias, e a plataforma para a criação de uma rede solidária de autarcas continua aberta para inscrições, “para pôr em contacto direto as freguesias e facilitar de distribuição de apoio no contexto de crise”.

Na semana passada, arderam quase 120 mil hectares no país, sobretudo nas regiões de Viseu e Aveiro, eventos que causaram sete mortos, feriram cerca de 120 pessoas e destruíram dezenas de casas e equipamentos. Neste momento, segundo o site da Proteção Civil, não há ocorrências significativas a decorrer, a acompanhar um estado do tempo menos favorável à existência de incêndios florestais de grandes dimensões.

Nesta rede, as freguesias podem dar informação de material ou equipamento que precisam, e outras com maior capacidade de intervenção podem comunicar o que têm disponível. “Podem verificar se a freguesia ao lado está equipada ou não por algo que permita minimizar os estragos e os prejuízos da população”, explicou Jorge Veloso à SIC Notícias.

O objetivo é que esta rede, iniciada agora por conta dos incêndios, possa servir para outras eventualidades, como inundações fortes.

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