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Incêndios

O eucalipto é o vilão dos incêndios, mas a espécie das árvores torna-se “indiferente” em condições extremas

Área ardida no incêndio em Águeda, no distrito de Aveiro
Área ardida no incêndio em Águeda, no distrito de Aveiro
PAULO CUNHA/LUSA

“Na floresta nada é preto e branco”, diz Joaquim Sande Silva, que integrou a comissão independente que analisou os fogos de outubro de 2017, e por isso é incorreto apontar o eucalipto como o grande fator de propagação dos incêndios dos últimos dias: a velocidade pode depender mais da forma como uma espécie é cultivada e gerida do que as suas próprias características. Ainda assim, os especialistas ouvidos pelo Expresso notam a "grande facilidade de projeção de partículas incandescentes dos eucaliptais”

O eucalipto é o vilão dos incêndios, mas a espécie das árvores torna-se “indiferente” em condições extremas

Eunice Parreira

Jornalista

Com vários incêndios a assolar as regiões Norte e Centro desde domingo, o papel do eucalipto na propagação destes fogos é, uma vez mais, colocado no centro do debate. As zonas onde os incêndios lavram possuem maior densidade de eucaliptal, segundo dados da Carta de Uso e Ocupação do Solo de 2018 – ainda assim, mais do que as características desta árvore, é a sua gestão que determina a contribuição para a propagação dos fogos, concordam os especialistas ouvidos pelo Expresso.

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