Loading...

Incêndios

Incêndios: meios aéreos deverão custar mais 18 milhões este ano

A maioria das 70 aeronaves que, este ano, vão combater os fogos florestais já estão disponíveis desde o mês passado. Mais tarde vão chegar dois Canadair contratados na semana passada por ajuste direto, um processo que está ainda em fase de adjudicação. Os dois aviões anfíbios devem estar prontos a operar até ao início de julho

Portugal deve gastar, este ano, mais 18 milhões de euros do que no ano passado em meios aéreos de combate aos incêndios. O dispositivo deve ficar completo até ao início do próximo mês, quando estiverem prontos a operar os dois aviões Canadair que a força aérea contratou na semana passada.

A maioria das 70 aeronaves que, este ano, vão combater os fogos florestais já estão disponíveis desde o mês passado.

Mais tarde vão chegar dois Canadair contratados na semana passada por ajuste direto, um processo que está ainda em fase de adjudicação. Os dois aviões anfíbios devem estar prontos a operar até ao início de julho.

Ainda não se sabe ao certo quanto é que o Estado vai desembolsar pela utilização das duas aeronaves, mas o jornal Público fez as contas e chegou à conclusão que, se custarem um valor semelhante ao do ano passado, a operação de combate aéreo aos incêndios vai custar, no total, cerca de 84 milhões de euros, mais 18 milhões do que em 2023.

No ano passado, o dispositivo custou 66 milhões de euros, o que significa que, no espaço de apenas um ano, houve um aumento na ordem dos 27%.

Ainda assim, conta o Público, as empresas que concorrem habitualmente a estes concursos insistem que os preços-base estão muito baixos. Isto porque, por um lado, há uma cada vez maior procura de aeronaves para combate a fogos, por outro, devido ao aumento generalizado dos preços provocado pela guerra da Ucrânia.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate