Há duas semanas, o Governo chegou, finalmente, a acordo com a maioria dos sindicatos de professores sobre a reposição do tempo de serviço. Será o próximo ano letivo menos atribulado? O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas fez um balanço faz deste ano letivo, que começou, desde logo, atribulado
Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) fez "um balanço positivo" em relação a este ano letivo. Embora "tenha começado atribulado [com greves e manifestações de professores], vai agora terminar na melhor maneira", disse na Edição da Manhã, da SIC Notícias.
"O ano letivo, que agora está prestes a terminar foi, de facto, o acordo entre o Ministério da Educação e, pelo menos, sete sindicatos de professores, após uma longa luta de muitos meses", salientou.
Apesar de Filinto Lima admitir que "era preciso trabalhar com tranquilidade e isso aconteceu", continua a existir um "grave" problema a ser resolvido: a escassez de professores.
"Eu espero que isto não se transforme numa pandemia. Nós aguardamos medidas concretas para que no próximo ano letivo, desde o arranque, todos possam ter os professores devidos nas disciplinas que frequentam", sublinhou o presidente da ANDAEP.
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