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São precisos 3500 novos professores todos os anos: a procura de cursos de Ensino subiu, mas o número é insuficiente para a falta de docentes

Professores da secundária Gil Vicente, em Lisboa, juntaram-se quarta-feira numa sala de aulas para pintar faixas e cartazes que vão levar para a manifestação de sábado
Professores da secundária Gil Vicente, em Lisboa, juntaram-se quarta-feira numa sala de aulas para pintar faixas e cartazes que vão levar para a manifestação de sábado

Em 2022, cerca de 2600 concluíram mestrados que habilitam a dar aulas. Mas são precisos 3500 novos docentes todos os anos

No ano passado, dez alunos concluíram o mestrado em Ensino de Física e Química, que habilita a dar aulas desta disciplina. Mas ao longo dos próximos anos será preciso recrutar uma média anual de 125 novos docentes só para esta cadeira do 3º ciclo e secundário. No caso de Filosofia, para os mesmos níveis de ensino, formaram-se 15 mestres e para Matemática 44. Só que as estimativas indicam que serão necessários todos os anos, até 2030, uma média de 77 e 155 novos professores, respetivamente. Ou seja, apesar de até haver um aumento de diplomados nos cursos que habilitam para a docência nos anos mais recentes, os números continuam muito aquém das necessidades de recrutamento ao longo desta década, segundo as projeções feitas no estudo pedido pelo Ministério da Educação a investigadores da Nova SBE. E este défice repete-se para vários grupos disciplinares.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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