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Coronavírus

O que esperar da covid-19 este inverno? Sete respostas para entender como está a pandemia

Foto: Getty Images
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Não deixámos de estar em pandemia mas a doença já não é exatamente aquilo a que nos habituou. O inverno poderá vir mudar as regras do jogo ou afirmar o caminho que já temos vindo a trilhar, de retirada das medidas sanitárias. Tudo depende do comportamentos das novas variantes e das pessoas, numa relação entre vírus e hospedeiro – em que o primeiro depende apenas do acaso e o segundo depende da própria responsabilidade individual

O que esperar da covid-19 este inverno? Sete respostas para entender como está a pandemia

Joana Ascensão

Jornalista

Ainda estamos em pandemia?

A pandemia ainda não acabou e percebe-se o porquê de o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) o terem sublinhado em conjunto esta quarta-feira.

Com o clima de inverno a chegar a várias paragens europeias, já se tem feito sentir um aumento dos casos de covid-19. No comunicado conjunto das duas organizações anuncia-se “uma nova vaga” e recomenda-se a proteção da população “com todos os instrumentos disponíveis, incluindo a vacinação”.

Se a pandemia ainda existe ou não acaba por ser uma questão lexical que Gustavo Tato Borges, o presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Saúde Pública, não quer reverter antes de a OMS se pronunciar primeiro – já que foi este organismo que a anunciou, em 2020. Diz apenas que, para deixar de se chamar assim, terão de ser mais baixas as taxas de mortalidade e de incidência. A doença terá de adquirir um “padrão de normalidade”, por comparação às outras do ramo infeccioso, suficiente para que os profissionais a consigam prever com mais exatidão.

Como irá comportar-se a pandemia neste inverno?

Não residem dúvidas de que os casos vão aumentar no inverno, como é habitual em qualquer infeção respiratória.

Também não se questiona que terão gravidade inferior à dos invernos passados, dada a proteção entretanto adquirida por via da vacinação.

Mas em tudo o resto há imponderáveis – e eles começam desde logo no aparecimento de variantes que poderão mudar as regras do jogo – e da nossa monitorização da doença, tornando-a muito mais deficitária.

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