Coronavírus

Vacinação no Queimódromo do Porto: 'task force' responsabiliza Unilabs por comunicar “tardiamente” problema na refrigeração

Vacinação no Queimódromo do Porto: 'task force' responsabiliza Unilabs por comunicar “tardiamente” problema na refrigeração
JOSÉ COELHO/LUSA

Unilabs garante que a falha foi “detectada na terça-feira ao início da tarde” e que foi “reportada nessa altura” às autoridades

O centro de vacinação no Queimódromo do Porto vai continuar encerrado até serem conhecidas as conclusões das autoridades sobre os problemas de refrigeração da semana passada. De acordo com o jornal “Público”, a task force que coordena a campanha de vacinação considera que a falha na cadeia de frio foi comunicada "tardiamente à ARS do Norte e, através desta,” ao grupo de trabalho.

“Esta comunicação só chegou ao conhecimento da task force, através da ARS Norte, ao final do dia 11” deste mês, “data a partir da qual foram dadas instruções, após rápida concordância do Ministério da Saúde, para suspender as operações” deste centro. A task force foi quem ordenou a suspensão do funcionamento.

A Unilabs garante, ao mesmo jornal, que a falha foi “detectada na terça-feira ao início da tarde” e que foi “reportada nessa altura” às autoridades. “Foi uma falha de comunicação no sistema de verificação de temperaturas e no procedimento respetivo que não permitiu detetar a falha que tinha ocorrido no sistema de frio. Comunicamos essa informação quer à ARS [Administração Regional de Saúde] quer à task force no maior detalhe”, refere a Unilabs. O Agrupamento de Centros de Saúde (Aces) do Porto Ocidental é que “colocou as vacinas de quarentena, como estipulam os procedimentos”.

Lacerda Sales adianta, à Lusa, que o apuramento do que ocorreu foi confiado às autoridades - nomeadamente Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) - assinalando que a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) também "vai promover um inquérito interno relativamente aos procedimentos".

“Temos de aguardar com serenidade e tranquilidade as conclusões das autoridades para depois tomar decisões. Antes, seria precipitado", disse. Lacerda Sales salienta que “ninguém ficou por vacinar". "Todas as pessoas que estavam agendadas para o Queimódromo foram agendadas para outros locais". O centro de vacinação em questão é o único operado por um privado (a Unilabs) e a funcionar em sistema de drive thru em Portugal.

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