Coronavírus

Se houver necessidade de uma terceira dose “temos as vacinas”, garante Costa

Se houver necessidade de uma terceira dose “temos as vacinas”, garante Costa
Bloomberg

Primeiro-ministro lembra que a decisão “ainda não está tomada”. Costa disse ainda que “os pais podem ter confiança na orientação da DGS” para a vacinação de jovens entre os 12 e os 15 anos

Portugal dispõe de vacinas suficientes caso venha a ser necessário administrar uma terceira dose contra a covid-19. A garantia foi dada esta quinta-feira por António Costa, que lembrou que a decisão, que compete à Direção-Geral da Saúde (DGS), "ainda não está tomada". No entanto, se vier a ser necessária uma terceira inoculação, "temos as vacinas", assegurou.

António Costa disse ainda que "os pais podem ter confiança na orientação da DGS" para a vacinação de jovens entre os 12 e os 15 anos. "Toda a logística está montada" e "as vacinas estão adquiridas", acrescentou no final de um briefing operacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide.

Costa assegurou que a decisão da DGS sobre a vacinação universal dos jovens a partir dos 12 anos foi "puramente técnica", defendendo que o Governo apenas se preparou antecipadamente para isso.

A DGS recomendou na terça-feira a vacinação universal das crianças e jovens entre os 12 e os 15 anos, deixando assim de ficar circunscrita a situações específicas, como os casos em que têm doenças de risco. "Obviamente, as decisões da DGS são puramente técnicas e nesta matéria cada um fez aquilo que lhe competia", assegurou o chefe de Governo.

No entender de António Costa, a DGS "utilizou o tempo que entendeu ser necessário para ter uma informação cientifica suficientemente sólida" e, enquanto isso, o executivo e a task force responsável pelo plano de vacinação contra a covid-19 preparam-se. "A task force e o Governo fizeram também o que lhes competia, ou seja, termos tudo preparado para podermos agir em conformidade quando viesse a decisão final da DGS ", explicou.

Rejeitando a ideia de que esse trabalho tenha servido como uma espécie de pressão política, Costa defendeu ainda que agora a sociedade e as famílias têm uma "confiança acrescida".

A DGS começou por publicar uma norma sobre a vacinação de adolescentes dos 12 aos 15 anos com doenças de risco, tendo os saudáveis que pretendessem vacinar-se que obter uma declaração médica e aguardar pela calendarização da task force.

Tanto o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, como o coordenador da task force do plano de vacinação contra a covid-19, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, defenderam a importância de vacinar os jovens a partir dos 12 anos.

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