Nos hospitais portugueses há menos sete doentes internados: são agora 860. Em contrapartida voltam a subir os internados em Unidades de Cuidados Intensivos, mais sete (total: 178)
Coordenadora da Secção Internacional
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O boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) dá nota de 16 mortes, 3622 infetados e 2765 recuperados esta quinta-feira em Portugal. Há ainda mais 841 casos ativos, que são atualmente 52.988 - novo máximo desde 10 de março, quando se registaram 57.152.
O país volta a ter um número diário de óbitos elevado, o maior dos últimos quatro meses (a 22 de março verificaram-se igualmente 16 mortes). Ontem, o boletim assinalou também 13 mortes, um número muito acima da média de óbitos dos últimos quatro meses (3,9).
Quanto aos infetados, voltam a estar acima dos 3000, e registam hoje um valor muito próximo do da quinta-feira passada (3641). Os internamentos, descem pela primeira vez na última semana: são menos sete (total: 860). Em sentido contrário, sobem os doentes graves - nas unidades de cuidados intensivos estão hoje mais sete pessoas (total: 178).
Na atualização da matriz desta quarta-feira (a próxima revisão é na sexta-feira), a incidência voltou a registar um novo máximo por 100 mil habitantes desde 15 de março, quando se iniciou a divulgação pública destes dados: 409 no território nacional e 421,3 no Continente. O R(t), o índice de transmissibilidade, desce há duas semanas (estava em 1,20 a 7 de julho), sendo agora de 1,09 na globalidade do território nacional e no Continente.
Desde o início da pandemia em Portugal, as autoridades de saúde já identificaram 943.244 casos, 17.248 mortes e 873.008 recuperados. Há ainda 81.377 contactos em vigilância, o que corresponde a mais 1835 do que na véspera.
Lisboa e Vale do Tejo é a região de Portugal com o maior número de novas infeções: 1606 ou 44,3% do total do boletim, a percentagem mais alta dos últimos oito dias. Segue-se o Norte com 1314 novos infetados (36,28% do total).
A única região a assinalar mais casos do que na quarta-feira foi a Madeira: 33, o correspondente a apenas 0,91% do total nacional. Eis o panorama nas outras regiões: Algarve com 335 novos casos (9,25%), Centro com 218 (6%), Alentejo com 71 (1,96%) e Açores com 45 (1,24%).
As 16 mortes ocorreram maioritariamente em Lisboa e Vale do Tejo: nove, o que equivale a mais de metade do total. No Norte houve quatro mortes, no Algarve duas e no Centro uma. Houve um óbito em cada um dos seguintes grupos etários: 40-49 anos, 50-59 anos e 60-69 anos. As outras 13 pessoas que morreram tinham 70 ou mais anos.
Os números absolutos de casos e mortes por região ficam assim:
Relativamente a casos confirmados por faixa etária, a fotografia do país é a seguinte:
Quanto a mortes confirmadas por covid-19 por faixa etária, o retrato do país é o seguinte:
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