Os portugueses reportaram, até sábado, 3625 casos de suspeita de reação adversa à vacina contra a covid-19. A Pfizer foi a vacina com mais casos reportados - 2941 ocorrências - o que corresponde a 81%. A segunda com mais suspeitas de efeitos secundários foi a AstraZeneca (535), seguida da Moderna (149). Portugal já administrou 1,4 milhões de doses da Pfizer, 388 mil da AstraZeneca e 128 mil da Moderna.
Usando um fator de ponderação, tendo em conta as doses ministradas (ou seja, caso tivesse sido ministrada a mesma quantidade de vacinas de cada marca), os resultados apontam para 44% das reações adversas com a Pfizer, 30% com a AstraZeneca, e 26% com a Moderna.
A nível europeu já foram reportadas 272.644 suspeitas de reações adversas. Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, a inoculação feita pela Pfizer e pela Moderna provocou, quer numa, quer noutra, 2,1 reações adversas por cada mil doses administradas, enquanto a AstraZeneca registou 8,2 reações. Este último valor duplicou, segundo o jornal “i”, desde que surgiram casos de tromboembolismo.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou, esta quarta-feira, que os eventos tromboembólicos vão ser incluídos no grupo de efeitos secundários raros da vacina AstraZeneca. Até ao momento ainda não existem indicações claras sobre a relação de fatores de risco prévios que levem a este tipo de episódios após a vacinação.
Dos efeitos secundários reportados em Portugal até março (3543), 1583 foram classificadas como graves pelo Infarmed. A mesma fonte garante que as 13 mortes registadas após a inoculação não tinham qualquer ligação à vacina.
Notícia atualizada às 19h00 de 12/04, com inclusão de dados ponderados
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