Coronavírus

Covid-19 no 🌏: Ucrânia com novo máximo de casos, Índia com pico em seis meses. Venezuela atinge pior registo diário de mortes

Vacinação contra a covid-19 em Koraput, Índia
Vacinação contra a covid-19 em Koraput, Índia
Danish Siddiqui/Reuters

A Índia contabilizou quase 90.000 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, aproximando-se do pico da primeira vaga, em meados de setembro, quando foram diagnosticados quase 98.000 casos num só dia. A Venezuela atravessa uma nova vaga, atribuída à chegada da variante brasileira do vírus.

Em atualização

A pandemia de SARS-CoV-2 fez pelo menos 2.851.304 mortos em todo o mundo, desde que a OMS detetou a doença na República Popular da China no final de dezembro de 2019, de acordo com a última atualização do site Worldometer, que cruza várias fontes oficiais. De acordo com a mesma fonte, 130.856.319 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Siga aqui os principais desenvolvimentos da pandemia em algumas regiões:

Ucrânia

A Ucrânia registou 20.341 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o valor mais elevado desde o início da pandemia, tendo ainda contabilizado 396 mortes, adiantou o ministro da Saúde.

"Em 03 de abril de 2021, foram detetados 20.431 novos casos de covid-19", escreveu o ministro da Saúde da Ucrânia, Maxim Stepanov, através da sua conta no Facebook, adiantando que entre os novos infetados estão 809 menores e 473 trabalhadores do setor da saúde.

Nestas últimas 24 horas, foram internadas 5.186 pessoas, um número inferior às 9.199 que tiveram alta. Maxim Stepanov adiantou ainda que foram registadas 396 novas mortes por covid-19. Um dia antes haviam sido contabilizadas 433 vítimas mortais.

Os números indicam que a Ucrânia mantém a tendência de subida registada nos últimos dias, e comparam com as 19.893 novas infeções registadas um dia antes, com o país a contar já com um total de mais de 1,73 milhões de infeções e 34.075 mortes.

Índia

A Índia contabilizou 89.129 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o pior registo desde setembro de 2020, quando o país viveu o pico de infeções, anunciaram as autoridades indianas.

O número de casos tem vindo a aumentar desde fevereiro, aproximando-se agora do pico da primeira vaga, registado em 16 de setembro de 2020, quando foram diagnosticados 97.894 casos num só dia.

O balanço de infeções das últimas 24 horas é o pior desde 26 de setembro do ano passado, altura em que o país contabilizou 89.010 casos.

Nas últimas 24 horas, as autoridades contabilizaram ainda 714 mortes provocadas pela doença, o pior registo diário desde outubro de 2020, segundo a imprensa local.

O novo máximo acontece depois de o país ter atingido um recorde diário de vacinação, em 01 de abril, com 3,6 milhões de doses administradas num só dia, após a campanha ter sido alargada a todas as pessoas com mais de 45 anos.

Venezuela

As autoridades venezuelanas anunciaram 14 mortes provocadas por covid-19 nas últimas 24 horas, o pior registo diário desde o início da pandemia no país, que atravessa uma nova vaga, com a chegada da variante brasileira do vírus.

O número de óbitos das últimas 24 horas supera o dos dois dias anteriores, quando se registaram 13 mortes.

A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, anunciou ainda 979 novas infeções, 971 por transmissão comunitária e oito provenientes do estrangeiro.

A região mais afetada pela nova vaga é o estado de Miranda, vizinho da capital, que registou 228 novos casos nas últimas 24 horas, seguindo-se a cidade de Caracas (141) e os estados de Aragua (132) e La Guaria (107).

Estados Unidos

Os Estados Unidos registaram 895 mortes provocadas por covid-19 nas últimas 24 horas, além de 67.304 novos casos, de acordo com a contagem independente da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

Após um pico em janeiro, o número de novos casos tem estabilizado nas últimas semanas, com uma média nos últimos sete dias de 64.730 casos diários.

Desde o início da pandemia, o país acumulou 553.979 óbitos e mais de 30 milhões (30.602.678) de casos da doença.

Os EUA são o país com mais mortes devido ao novo coronavírus e também com mais casos de infeção.

Uruguai

O Uruguai registou um novo recorde de casos de covid-19 desde o início da pandemia, com 3.380 infeções nas últimas 24 horas, elevando o total para 111.568 casos confirmados, anunciaram as autoridades.

De acordo com o relatório diário do Sistema Nacional de Emergência, nas últimas 24 horas o país contabilizou ainda 32 mortes provocadas pelo novo coronavírus, fazendo subir para 1.041 o total de óbitos.

O país, com uma população de 3,4 milhões de pessoas, já tinha registado um recorde de casos em 27 de março, com 3.124 infeções.

O Uruguai, que até há pouco tempo era considerado o país da América do Sul com maior sucesso no controlo da pandemia, enfrenta agora o que o seu Presidente, Luis Lacalle Pou, apelidou de "situação complexa", colocando sob pressão o sistema de saúde.

México

O México registou 190 mortes provocadas por covid-19 e 3.089 casos da doença nas últimas 24 horas, informaram as autoridades mexicanas.

O número de infeções tem vindo a descer depois de um pico registado em janeiro, em que se registaram mais de 20.000 casos diários. Desde o início da pandemia, o país contabilizou mais de 2,2 milhões (2.247.357) de casos confirmados de covid-19 e 203.854 óbitos.

O total de vítimas fatais pode no entanto ser muito superior, de acordo com um relatório do Governo mexicano, divulgado em 28 de março, admitindo que a doença pode ter provocado 294.287 mortes entre o início da pandemia e dia 13 de fevereiro, mais cerca de 100 mil que os óbitos contabilizados.

O México é o terceiro país do mundo com mais mortes devido à covid-19, atrás dos Estados Unidos e Brasil, sendo o 14.º mundial em total de infeções, de acordo com a contagem independente da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

China

A Comissão de Saúde da China diagnosticou 26 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, incluindo sete por contágio local na província de Yunnan, que faz fronteira com Myanmar, onde foi detetado um novo surto, na terça-feira.

Elevam-se assim para 23 os contágios locais naquela província, num surto que levou as autoridades chinesas a decretarem o confinamento da cidade de Ruili e a começar na sexta-feira um programa de vacinação da população, de 300.000 pessoas, que esperam concluir em cinco dias.

Os restantes 19 casos foram diagnosticados em viajantes oriundos do estrangeiro na cidade de Pequim, na zona metropolitana de Xangai e nas províncias de Fujian, Guangdong, Jiagnsu e Yunnan.

O número de novos casos superou o valor mais alto na última semana (16 infeções detetadas na quarta-feira).

França

França registou 187 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 96.493 o total de óbitos desde o início da pandemia em março de 2020. A Agência de Saúde Pública francesa não divulgou o balanço diário de novos contágios porque a contagem dos resultados não teve em conta 400.000 testes, estando, por isso, os dados incompletos.

Até sexta-feira, o país acumulava um total de 4,74 milhões de casos positivos, 46.677 contabilizados nas 24 horas anteriores. Nos últimos sete dias registaram-se 13.489 novas hospitalizações por covid-19 em França e 3.074 internamentos em unidades de cuidados intensivos.


Num outro comunicado, a Direção-Geral da Saúde francesa afirma que, desde o início da campanha de vacinação, no final de dezembro, 9,2 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose e 3,1 milhões estão completamente inoculadas.


O Governo francês aumentou esta semana as restrições destinadas a conter o avanço da pandemia, tendo ampliado a todo o país, a partir das 19:00 de hoje (hora do início do recolher obrigatório) as medidas de confinamento que vão vigorar durante quatro semanas, como, entre outras, o encerramento do comércio não essencial e a restrição das viagens entre regiões.

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