Coronavírus

Covid-19: Presidente argentino com teste positivo apesar de já ter recebido as duas doses da vacina russa

Presidente argentino cancela todas as suas viagens ao estranjeiro
Presidente argentino cancela todas as suas viagens ao estranjeiro
Tomas Cuesta/GETTY IMAGES

O Presidente argentino, de 62 anos, diz que se encontra bem mas já se isolou preventivamente. Tinha sido inoculado com a vacina russa Sputnik-V

O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, que completou a vacinação contra a covid-19, anunciou este sábado que teve resultado positivo num teste rápido de antigénio para deteção do SARS-CoV-2, tendo decidido isolar-se preventivamente.

"Queria contar-lhes que, ao final do dia de hoje, quando apresentei um registo de febre de 37,3º e uma leve dor de cabeça, fiz um teste de antigénio, cujo resultado foi positivo", escreveu o chefe de Estado na rede social Twitter, esta madrugada.

O Presidente argentino, que festejou 62 anos na sexta-feira, uma hora antes do anúncio, acrescentou que, apesar de aguardar ainda a confirmação do teste PCR, decidiu isolar-se preventivamente, "cumprindo o protocolo vigente e seguindo as indicações do [seu] médico pessoal", mas garantiu que está bem.

"Encontro-me bem fisicamente e, ainda que tivesse gostado de terminar o dia do meu aniversário sem esta notícia, também estou bem de ânimo", escreveu.

Fernández recebeu a primeira dose da vacina russa Sputnik-V em 21 de janeiro, tendo posteriormente completado o esquema de vacinação com a segunda toma.

O país, com uma população de 45 milhões de habitantes, começou a campanha de vacinação contra a covid-19 em finais de dezembro.

O Governo argentino decidiu dar prioridade à administração da primeira dose do fármaco, tendo para isso diferido a segunda dose durante três meses, para todos os tipos de vacinas, segundo a agência de notícias espanhola Efe.

Desde o início da pandemia, a Argentina contabilizou mais de 2,3 milhões de casos confirmados e cerca de 56 mil mortes, de acordo com a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

O país registou um pico de contágios em 21 de outubro último, com 18.326 casos, tendo o número de infeções baixado até março, altura em que começou a atual curva ascendente.

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