Não deverão ser mobilizados mais efetivos. Haverá uma realocação dos recursos já existentes
Depois dos inquéritos epidemiológicos à covid-19, os militares avançam agora para o apoio às autoridades de saúde nos contactos para a administração das vacinas. Para já, só a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) formalizou o pedido, a primeira ARS que no final do ano passado pediu apoio nos rastreios. A informação foi avançada ao Expresso pelo tenente-general Marco Serronha, chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares (CCOM).
O processo de contactos para a vacinação tem conhecido “algumas dificuldades e atrasos”, motivo pelo qual a ARSLVT pediu que os militares participassem nele, esclarece o tenente-general do CCOM, que está na dependência do Estado-Maior-General das Forças Armadas. O pedido foi feito na semana passada, mas ainda não há previsão para o arranque da participação dos militares nesta nova função. Ao que o Expresso apurou, não serão destacados mais efetivos para lá dos cerca de 800 militares atualmente envolvidos no apoio ao combate à pandemia. Haverá, isso sim, uma realocação de recursos.
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