Coronavírus

Conselho de Ministros extra aprova 19 milhões para testes rápidos em escolas e creches

Conselho de Ministros extra aprova 19 milhões para testes rápidos em escolas e creches
Hugo Delgado/LUSA

Governo autorizou 19 milhões de euros para testes rápidos de antigénio nas escolas, num Conselho de Ministros extraordinário, realizado este domingo, um dia antes da reunião do Infarmed onde será desvendada a proposta de plano de desconfinamrnto

Conselho de Ministros extra aprova 19 milhões para testes rápidos em escolas e creches

David Dinis

Diretor-adjunto

Conselho de Ministros extra aprova 19 milhões para testes rápidos em escolas e creches

Joana Ascensão

Jornalista

O Governo aprovou este domingo uma despesa de 19,8 milhões de euros para a aquisição de testes rápidos de antigénio em escolas e creches. A decisão foi tomada numa reunião de Conselho de Ministros extraordinária, realizada estre domingo, em preparação do plano de desconfinamento, que deverá começar pela reabertura das escolas.

No comunicado enviado às redações, pode ler-se que "o Governo pretende preparar a reabertura gradual e sustentada das atividades presenciais, dando continuidade à implementação da Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2 2020".

Esta segunda-feira o plano de desconfinamento será levado à reunião do Infarmed, mas terá apresentação oficial apenas na próxima quinta-feira, dia 11 de março. A data da reabertura das escolas poderá estar em cima da mesa (meio de março ou só depois da Páscoa), ainda que os dados deste domingo mostrem que o país ainda está afastado de uma das linhas vermelhas que os especialistas definiram para que esse passo possa ser dado em segurança - a das pessoas em cuidados intensivos.

500 mil alunos do secundário, professores e funcionários vão ser testados

Em qualquer dos cenários, o governo prepara-se para começar a desconfinar o país a partir das escolas. Professores, funcionários e alunos do secundário (que serão perto de 500 mil) irão realizar testes de rastreio para a covid-19 em todas as escolas públicas do continente, numa operação complexa coordenada pelo Ministério da Saúde, em conjunto com o da Educação e com uma rede de laboratórios.

Constittuídas por enfermeiros, técnicos e administrativos, as equipas móveis de testagem permanecerão numa escola por concelho, anteriormente selecionada, onde se terão de deslocar os alunos e professores para serem testados. Uma repetição dependerá da incidência de casos de doença.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ddinis@expresso.impresa.pt

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