Coronavírus

Estudantes de enfermagem em ensino clínico vão integrar lista de prioritários na vacinação

Estudantes de enfermagem em ensino clínico vão integrar lista de prioritários na vacinação
António Pedro Ferreira

Por estarem expostos aos mesmos riscos dos restantes profissionais de saúde, Ordem dos Enfermeiros defende que sejam incluídos nos grupos prioritários. Garantia foi dada à Ordem pelo coordenador da Task-Force para o Plano de Vacinação, Henrique Gouveia e Melo

Estudantes de enfermagem em ensino clínico vão integrar lista de prioritários na vacinação

Isabel Paulo

Jornalista

Os estudantes de enfermagem em ensino clínico vão ser, “finalmente”, incluídos nos grupos prioritários da vacinação contra a covid-19, por estarem expostos aos mesmos riscos dos restantes profissionais de saúde, reivindicação que tem vindo a ser reiteradamente defendida pela Ordem dos Enfermeiros (OE).

A garantia foi dada à Ordem pelo novo Coordenador da Task-Force para o Plano de Vacinação contra a Covid-19, Vice-Almirante Henrique Gouveia e Melo, que se reuniu com a Bastonária, Ana Rita Cavaco, e o vice-presidente, Luís Barreira.

Na mesma reunião, ficou decidido que vai competir à OE a responsabilidade de reunir informação sobre os enfermeiros que ainda não foram vacinados, universo que irá abranger o sector privado e profissionais liberais. Em comunicado, a OE refere que em relação aos do SNS, “ uma vez que, até à data, a vacinação de enfermeiros dos Cuidados de Saúde Primários Vacinados é residual”, está marcada nova reunião para hoje.

Recorde-se que estas questões levaram a OE a escrever à ministra da Saúde, Marta Temido, e ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Quanto à vacinação nas farmácias, a OE voltou a defender que qualquer profissional que não seja enfermeiro ou médico deve ser afastado do processo de vacinação. Sobre esta questão, o coordenador da Task-Force garantiu que nunca irá ultrapassar as normas técnicas da DGS.

A OE já manifestou manifestou “toda a sua disponibilidade para colaborar com a Task-Force” para o Plano de Vacinação, fazendo “votos de que esta mudança na coordenação corresponda também a uma mudança no decurso do processo, até aqui pautado por falhas e abusos”, que a OE espera que não aconteçam no futuro.

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