Coronavírus

Vacina da AstraZeneca chega a Portugal a 9 de fevereiro. Este domingo aterram mais 10.800 doses da Moderna

Francisco Ramos, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, à esquerda da ministra da Saúde, Marta Temido
Francisco Ramos, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, à esquerda da ministra da Saúde, Marta Temido
TIAGO PETINGA/LUSA

Cerca de 113 mil doses da vacina da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca chegarão a Portugal no início de fevereiro. Neste domingo são esperadas mais de 10.800 doses da Moderna e 80 mil da Pfizer/BioNTech esta segunda-feira. Francisco Ramos demarca-se de abusos no plano de vacinação

A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca chega a Portugal na segunda semana de fevereiro, revelou este sábado o coordenador da ‘taskforce’ responsável pelo plano de vacinação, Francisco Ramos.

“Chegarão cerca de 113 mil doses, salvo erro, no dia 9 de fevereiro”, adiantou à SIC Notícias o coordenador da ‘taskforce’ sobre a mais recente vacina a ser autorizada pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) para a sua introdução no mercado e administração a todas as pessoas com mais de 18 anos, decisão tomada na sexta-feira.

Paralelamente, Francisco Ramos referiu que está prevista a chegada este domingo de mais 10.800 doses da Moderna e cerca de 80 mil da vacina da Pfizer/BioNTech segunda-feira, manifestando ainda a expetativa da autorização da vacina da Janssen pela EMA no mês de março, contribuindo para o reforço do ritmo de vacinação no país durante o segundo trimestre.

Questionado sobre a polémica em torno de alguns episódios de vacinação de pessoas que não estariam entre os grupos prioritários desta primeira fase, como terá ocorrido na delegação do Norte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e na Segurança Social de Setúbal, o responsável pelo processo de vacinação contra a covid considerou-a “lamentável”, mas demarcou a ‘taskforce’ desses casos.

“Não procuro ter conhecimento dessas situações. Não me parece que seja competência nem preocupação da ‘taskforce’ andar à procura de quem faz batota. Outras entidades terão de atuar”, sublinhou, acrescentando: “O que foi feito esta semana foi solicitar à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde que promovesse auditorias no sentido de averiguar sobre o cumprimento das regras e desses critérios”.

Sem deixar de salientar que a vacinação nos lares de idosos está perto da sua conclusão, estimando “cerca de 30.000 pessoas” ainda por vacinar nestes estabelecimentos, devido à existência de surtos, Francisco Ramos vincou também que foi pedida ajuda a outras entidades para chegar também a lares ilegais.

“Há apenas alguns lares ilegais em que ainda não foi possível estabelecer o contacto. Ainda ontem, sexta-feira, foi pedida a colaboração da Segurança Social e da Proteção Civil para as unidades de saúde conseguirem chegar a esses lares e estabelecerem contactos com os seus responsáveis”, observou.

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