Os três doentes que foram transferidos do continente para a ilha da Madeira, ao fim do dia 29, chegaram ao destino sem que o seu estado, que é já crítico, tenha piorado, conforme informou o diretor clínico que os acolheu, na noite de sexta-feira. Hoje ainda não foram avançadas novas informações.
Tratam-se de doentes que têm capacidade de recuperação, e cuja deslocação foi autorizada pelos familiares.
Dois dos doentes encontravam-se no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, e um no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa. O transporte foi feito por um avião da Força Aérea, um C130, que saiu de Figo Maduro. Seguiram nele, além dos três doentes, militares, médicos e enfermeiros especializados em cuidados intensivos.
O primeiro-ministro, António Costa, agradeceu na rede social Twitter ao presidente do Governo Regional da Madeira: “É um gesto muito significativo do espírito de unidade e solidariedade nacional com que temos de enfrentar esta pandemia.”
A Madeira garante que tem 230 camas disponíveis para novos internamentos. Ontem havia 70 pessoas hospitalizadas, dos quais oito em cuidados intensivos.
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