A amostra que esteve na origem do resultado positivo de Marcelo Rebelo de Sousa vai ser analisada pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Segundo o "Jornal de Notícias", o INSA vai tentar recuperar a amostra recolhida na Fundação Chapalimaud para que seja novamente testada. Além disso, vai também analisar os procedimentos utilizados.
"O que vamos fazer é contactar o laboratório onde foi realizado o teste e avaliar o que esteve na origem do resultado e a sua interpretação", avançou Raquel Guiomar, virologista e investigadora do INSA.
O Presidente da República fez três testes PCR - um com resultado positivo e os outros dois com resultado negativo - e, anteriormente, tinha feito um teste de antigénio, cujo resultado foi negativo. À Lusa, a investigadora referiu que em casos pontuais como o que sucedeu, em que há resultados que suscitam dúvidas, é necessária uma "segunda avaliação", a cargo do Instituto Ricardo Jorge, o laboratório de referência em Portugal. Tendo o teste PCR dado um resultado diferente, deve ser repetido para que não subsistam dúvidas.
Como possíveis justificações para que um teste PCR tenha dado (falso) positivo depois de um teste de antigénio negativo, a virologista aponta "uma pequena contaminação" da amostra durante a análise laboratorial ou a "valorização de algum sinal" na interpretação dos dados.
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