Coronavírus

Covid-19 no 🌏: Itália sofre o maior número de óbitos desde 3 de abril, novas infeções baixam no Reino Unido

Covid-19 no 🌏: Itália sofre o maior número de óbitos desde 3 de abril, novas infeções baixam no Reino Unido
FREDERIC J. BROWN/GETTY IMAGES

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.328.048 mortos resultantes de mais de 55 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Continente africano registou maior número de recuperados em 24 horas

Em atualização

França

França registou 427 mortes nas últimas 24 horas devido à covid-19, elevando assim o número total de mortos no país para 46.698 pessoas desde o início da pandemia, segundo as autoridades francesas.

Quanto às hospitalizações, há 32.811 pessoas internadas em França devido ao vírus e 4.759 desses pacientes estão internados nos cuidados intensivos, havendo uma ligeira diminuição destes dois indicadores face à véspera.

O número de novos casos positivos de covid-19 em França desde terça-feira é de 28.383, havendo assim 2.065.138 casos confirmados desde o início da pandemia.

Espanha

Espanha registou esta quarta-feira 15.318 novos casos de covid-19, elevando para 1.525.341 o total de infetados no país desde o início da pandemia, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol. As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 351 mortes atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 42.039.

Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 1.934 pessoas, quase menos 100 do que na terça-feira, das quais 323 na Andaluzia, 313 na Catalunha, 220 em Madrid e 211 na Comunidade Valenciana.

Em todo o país há 19.403 pessoas hospitalizadas com a covid-19, menos 600 do que na terça-feira, o que corresponde a 15,54% das camas, das quais 3.120 pacientes em unidades de cuidados intensivos, o que corresponde a 32,04% das camas desse serviço, um número também a decrescer.

O nível de incidência acumulada em Espanha estabilizou hoje nos 453 casos diagnosticados (menos 13 do que na segunda-feira) por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, sendo as regiões com os níveis mais elevados a de Castela e Leão (800), Ceuta (794), País Basco (736), Rioja (700), Aragão (688), Melilla (594), Navarra (515) e Extremadura (452).

Itália

Itália registou 753 mortes devido ao novo coronavírus nas últimas 24 horas, o pior número desde 3 de abril, aumentado o total de óbitos para 47.217, informou hoje o Ministério da Saúde.

Nas últimas 24 horas, foram também contabilizados 34.282 novos contágios, o que eleva o total de infeções para 1.272.352. No mesmo período, 24.169 pessoas foram consideradas curadas da doença.

Os pacientes hospitalizados continuam a aumentar, chegando a 33.504 em todo o país (mais 430 no último dia), e 3.670 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 38).

A Lombardia mantém-se como região que acumula mais casos diários, com 7.633 nas últimas 24 horas, seguida por Campânia (3.657) e Piemonte (3.281), enquanto as restantes regiões somaram menos de 3.000 casos.

Reino Unido

O Reino Unido registou 19.609 infeções pelo novo coronavírus, o número mais baixo desde 2 de novembro, e 529 mortes associadas a covid-19 nas últimas 24 horas, informou esta quarta-feira o ministério da Saúde britânico.

Na terça-feira tinham sido registados 598 mortes e 20.051 novos casos de covid-19. A média dos últimos sete dias foi de 24.802 casos por dia e 416 mortes por dia.

O total acumulado desde o início da pandemia covid-19 no Reino Unido é agora de 1.430.341 contágios confirmados e de 53.274 óbitos registados num período de 28 dias após as vítimas terem recebido um teste positivo.

Existem alguns sinais de que as restrições na Inglaterra estão a funcionar, mas o número de hospitalizações e mortes continuam elevadas, pelo que o governo mantém em aberto de que forma vai levantar o confinamento nacional atualmente em vigor até 02 de dezembro.

Estados Unidos da América

Os Estados Unidos registaram 1.313 mortos e 149.952 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins. O total de casos desde o início da pandemia subiu para 11.340.563 e o de óbitos para 248.429. Embora Nova Iorque já não seja o estado com o maior número de infeções, continua a ser aquele que regista mais mortes nos Estados Unidos (34.076).

O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington estimou que, por altura das eleições presidenciais agendadas para 03 de novembro, os Estados Unidos vão atingir as 320 mil mortes até ao final do ano e 440 mil até 01 de março.

A Administração Federal de Alimentos e Medicamentos permitiu esta terça-feira a utilização de emergência do primeiro teste rápido para detetar o novo coronavírus, que pode ser realizado inteiramente em casa e apresenta resultados em 30 minutos. No entanto, o teste exigirá uma prescrição médica, limitando provavelmente a utilização inicial.

China

A Comissão de Saúde da China anunciou esta terça-feira ter identificado oito casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um deles local e os restantes oriundos do exterior. Não foram anunciadas novas mortes por causa da doença, pelo que o número permaneceu em 4.634.

O caso local foi diagnosticado na cidade portuária de Tianjin, no norte do país, e pôs fim a cinco dias sem registo de infeções domésticas no país asiático. Segundo as autoridades de Tianjin, o paciente trabalha numa empresa de logística e teve em contacto próximo com uma pessoa infetada. Estava em isolamento desde o dia 10 de novembro, quando foi submetido a um teste de ácido nucleico, ao qual deu negativo, mas na terça-feira voltou a ser testado e deu positivo.

Os sete casos importados foram detetados no município de Xangai (leste) e nas províncias de Shanxi (noroeste), Liaoning (nordeste) e Guangdong (sudeste). Nas últimas 24 horas, 37 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país se fixou em 324, incluindo três doentes em estado grave. O país somou, no total, 86.369 infetados desde o início da pandemia, dos quais 81.411 recuperaram da doença.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.328.048 mortos resultantes de mais de 55 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Alemanha

A Alemanha registou nas últimas 24 horas o segundo maior número de mortes desde o início da pandemia, 305, e 17.561 novas infeções, uma queda clara em comparação com a semana anterior. O Instituto Robert Koch (RKI), centro de referência epidemiológica, elevou assim hoje o número total de infetados na Alemanha para 833.307, dos quais 13.119 morreram, enquanto cerca de 284.000 casos permanecem ativos (com cerca de 3.500 em unidades de cuidados intensivos).

O número de novas infeções é um número moderadamente positivo, pois mantém a curva descendente após os dados da semana passada (com o máximo de 23.542 infeções em 09 de novembro) e representa cerca de mil casos a menos do que na quarta-feira passada. O aumento no número de óbitos, atrás apenas dos 315 registados em 16 de abril, está relacionado com o aumento total de casos no último mês e ao aumento da proporção de idosos infetados nas últimas semanas.

A Alemanha aplicou no início de novembro e até ao final do mês um novo confinamento parcial para impedir a propagação da segunda onda da pandemia. Bares e restaurantes, teatros e cinemas, museus e "spas" permanecem fechados, enquanto as lojas e escolas permanecem abertas. O turismo é proibido, o teletrabalho é recomendado e os contactos são limitados a no máximo 10 pessoas de até dois domicílios. A chanceler alemã, Angela Merkel, e os chefes de governo dos 16 estados federais devem reunir-se novamente na próxima quarta-feira para avaliar se é necessário manter essas medidas, depois de esta segunda-feira um primeiro encontro não ter terminado em consenso entre o Executivo central e os estados federados.

México

O México registou 165 mortos e 1.757 infetados com covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 99.026 e o de casos para 1.011.153, informou o Ministério da Saúde. O balanço de terça-feira da pandemia confirmou aumentos de 0,16% nos óbitos e de 0,17% nas infeções, em comparação com o dia anterior.

O México é o 11.º país com mais infeções e o quarto em número de mortes, de acordo com a contagem independente da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

Nos oito meses da pandemia no México, a covid-19 consolidou-se como a quarta causa de morte no país, atrás das doenças cardíacas, diabetes e tumores malignos, segundo dados do Instituto de Estatística e Geografia mexicano.

Colômbia

A Colômbia contabilizou 5.911 contágios por causa do novo coronavírus nas últimas 24 horas, aumentando para 1.211.128 o número de infeções desde o início da pandemia. Há 55.073 casos ativos, que correspondem a 4,55% do total de infetados, enquanto 1.118.902 já recuperaram da doença, ou seja, 92,39%. O boletim dá também conta de mais 158 mortes, das quais 136 ocorreram em outros dias.

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde colombiano, consultado pela agência espanhola Efe, do total de pessoas infetadas com o SARS-CoV-2 no último dia, 1.570 foram registadas na capital, Bogotá, seguida por Antioquia (976, a segunda região mais afetada pela pandemia no país, Vale do Cauca (565), Cundinamarca (320) e Quindío (306). A capital colombiana contabiliza desde março, altura em que foi registado o primeiro caso de covid-19 no país, 349.474 casos, seguida por Antioquia (196.075), Vale do Cauca (97.437), Atlântico (74.975), Santander (48.616) e Cundinamarca (47.958).

Japão

As autoridades japonesas registaram 2.189 infeções pelo SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, de acordo com dados da rede pública NHK, que antecipam os números que serão divulgados oficialmente horas depois pelo Ministério da Saúde japonês. Este número supera o recorde de infeções que havia sido alcançado no último sábado, de 1.736 contágios. Cerca de 122 mil pessoas foram já infetadas pelo SARS-CoV-2 e 1.933 pessoas já morreram.

O país parece assim estar a entrar numa terceira vaga, após uma primeira vaga entre abril e maio, durante a primeira fase de disseminação das infeções em todo o território japonês, e uma segunda registada em agosto, com maior número de infetados e menor em termos de mortes.

Os novos dados são conhecidos quando os 'media' apontam para a possibilidade de, nas próximas horas, o Governo de Tóquio aumentar o nível de alerta na cidade e limitar o horário de bares e restaurantes, entre outras medidas.

África

África registou 369 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, aumentando para 48.016 o total de vítimas mortais pelo novo coronavírus. Segundo dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), já foram infetadas 1.998.253 pessoas nos 55 Estados-membros da organização: 11.389 pessoas nas últimas 24 horas. Houve lugar ao maior número de recuperados em igual período: 9.330, para um total de 1.685.914.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.481 mortos e 111.284 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 4.932 vítimas mortais e 301.604 casos de infeção. Entre os seis países mais afetados estão também a Argélia, que regista 69.591 infeções e 2.168 mortos, a Etiópia, que contabiliza 103.395 casos de infeção e 1.588 vítimas mortais, e a Nigéria, com 65.457 infetados e 1.163 mortos.

Em relação aos países africanos que têm o português como língua oficial, Angola regista 328 óbitos e 13.818 casos, seguindo-se Moçambique (116 mortos e 14.514 casos), Cabo Verde (103 mortos e 9.960 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.121 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.421 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 967 casos).

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