A Alemanha registou esta quarta-feira 5.132 novas infeções pelo novo coronavírus, o maior número de novos casos desde abril, a par de 40 mortes, de acordo com o Instituto Robert Koch. Desde o início da pandemia, a Alemanha soma 334.585 infeções e 9677 mortes.
A chanceler alemã, Angela Merkel, vai reunir-se hoje com os chefes de governo dos 16 estados federais alemães para coordenar medidas contra o agravamento da pandemia. Em vários estados da federação foram introduzidas novas restrições, como o encerramento de bares e restaurantes a partir das 23 horas e a proibição da venda de álcool no mesmo horário.
A maioria dos estados federais também proibiu os hotéis de receber hóspedes de áreas consideradas de risco, ou seja, locais com incidência semanal de mais de 50 novas infeções por 50 mil habitantes, medida que está a gerar alguma polémica no país.
Os Estados Unidos registaram 758 mortos e 49.727 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, de acordo com uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Desde o início da pandemia, o país totalizou 7.852.008 casos de covid-19 e 215.803 óbitos, segundo os números contabilizados pela universidade norte-americana, sediada em Baltimore.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e também com mais casos de infeção confirmados.
A República Checa registou nas últimas 24 horas um total de 8.325 novos casos de covid-19, o segundo maior desde o início da pandemia, e no dia em que entram em vigor a ordem de encerramento de escolas, bares e restaurantes por duas semanas.
O país da Europa de leste tem atualmente 68.740 infeções ativas, com 524 casos acumulados nos últimos catorze dias por 100 mil habitantes, o maior número da União Europeia, à frente da Bélgica (429) e de Espanha (300).
O número de médicos infetados na República Checa cresceu 79% na última semana, o que levou muitos hospitais a solicitarem a ajuda de estudantes de medicina. Em alguns lugares, também foi solicitada a ajuda do exército para ajudar nas instituições como lares. Esta quarta-feira entram em vigor novas restrições no país, como o encerramento de escolas até 2 de novembro, e de bares e restaurantes até 3 de novembro.
Também a Polónia está a atingir novos máximos desde o início da pandemia, registando 6526 infeções e 116 mortes nas últimas 24 horas, acumulando até `*a data 141.804 casos.
Na Polónia houve 41.574 novas infeções registadas nas últimas duas semanas, e um total de 3.217 mortes. Os números da última semana indicam uma aceleração rápida da pandemia no país, onde entre março e abril foram notificados diariamente cerca de 500 infeções, o que apontava para uma evolução moderada entre a população, de 38 milhões de habitantes.
Os novos dados são conhecidos um dia depois de o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, anunciar que estava em quarentena após ter entrado em contacto com uma pessoa que testou positivo para covid-19.
Outro caso em destaque é a Eslovénia, que registou nas últimas 24 horas um recorde de 707 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, quase o dobro da véspera, além de duas mortes. Desde o início da pandemia, o país da Europa de leste soma 9.231 casos e 173 óbitos.
Com dois milhões de habitantes, a Eslovénia tem atualmente 210 pessoas hospitalizadas com covid-19, 35 das quais em unidades de cuidados intensivos.
Um em cada 150 eslovenos está positivo ao coronavírus, 10% dos infetados precisam de hospitalização e um quinto deles de cuidados intensivos. No país têm sido feitos apelos à população para que se mantenha em casa o mais possível.
Na Bélgica, o número de infeções por covid-19 está a duplicar semanalmente, sendo o segundo país da União Europeia com maior incidência da doença do novo coronavírus, apenas superado pela República Checa.
Nas últimas 24 horas, a Bélgica registou 7030 infeções (na quarta-feira passada este valor era de 2088), o que coloca a média semanal do país em 5057 casos diários, um aumento médio semanal de 93%.
As hospitalizações no país associadas às infeções por coronavírus estão com crescimentos de 81%, numa média semanal de 152, e as mortes com aumentos de 6,4%, com mais de 18 por dia.A incidência cumulativa por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias é de 468 casos no país.
Com 917.035 casos de covid-19 e 24.527 mortes desde o início da pandemia, a Argentina está perto de passar ao quinto lugar mundial no número de infeções. O país com 44 milhões de habitantes ocupa atualmente o sexto lugar em relação ao número de pessoas infetadas, muito perto da Colômbia, que é quinto, com 924.098 casos (mais cerca de sete mil infeções que a Argentina).
Em termos de óbitos, a Argentina está em 12.º lugar a nível mundial, tendo na última semana registado um recorde de mortos, com 515 vítimas fatais na sexta-feira.
Nas últimas 24 horas, o Ministério da Saúde argentino comunicou 386 mortes provocadas pela doença, além de 9.524 casos. O Governo argentino anunciou na segunda-feira uma nova prorrogação, até 25 de outubro, das medidas de isolamento social, obrigatórias em núcleos de 18 províncias, incluindo na área metropolitana de Buenos Aires, a mais povoada do país.
No caso da China, foram reportados 20 casos de covid-19, entre os quais seis locais, na província de Shandong, nas últimas 24 horas. Seis casos locais foram detetados na cidade portuária de Qingdao, depois de as autoridades terem detetado três doentes assintomáticos num hospital designado para tratar viajantes oriundos do exterior com resultados positivos nos testes realizados à covid-19, no fim de semana passado.
Os 14 casos restantes, todos 'importados', foram diagnosticados nas províncias de Guangdong (sudeste) e Shaanxi (noroeste) e no município de Xangai (leste).
Desde o início da pandemia, a China registou 85.611 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19.
Pela terceira vez numa semana, o Irão registou nas últimas 24 horas o seu maior recorde diário de mortos e infeções por covid-19, com 279 mortes e 4.830 casos.
A República Islâmica já registou desde o início da pandemia mais de 513 mil infeções, 29,3 mil óbitos, e 414,8 mil pessoas consideradas curadas.
Enfrentando o pior surto da doença no Médio Oriente, o Irão tem atingido recordes no número de mortes diárias, embora o Governo continue a resistir a um confinamento total por temer os efeitos na economia.
O Governo do Irão anunciou hoje a proibição de viagens para cinco grandes cidades, incluindo a capital Teerão e a cidade sagrada de Mashhad, visando reduzir os riscos de propagação do vírus antes do feriado religioso no sábado.
Em África, houve mais 8.065 infetados e 271 mortes nas últimas 24 horas, acumulando o continente 1.592.549 de casos e 8.065 óbitos desde o início da pandemia.
A África do Sul, o país mais afetado do continente pela doença do novo coronavírus, totaliza até à data 694.537 casos e 18.028 mortes.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.071 óbitos e 104.787 infetados, e Marrocos contabiliza 2.685 vítimas mortais e 156.946 casos. A Argélia surge logo a seguir, com 53.242 infeções e 2.112 mortos.
Entre os seis países africanos mais afetados estão também a Etiópia, com 85.718 casos e 1.305 vítimas mortais, e a Nigéria, com 60.655 infetados e 1.116 mortos. Nos países de expressão portuguesa como língua oficial, Angola lidera em número de mortos (222) e Moçambique em número de casos (10.258).
A pandemia, desde o seu início, já matou 1.087.513 pessoas em todo o mundo e infetou ao todo 38.221.850,dos quais pelo menos 26.407.800 já são consideradas curadas, segundo um balanço da agência France-Presse, ressalvando que os casos diagnosticados refletem apenas uma fração do número real de infeções.
Os Estados Unidos são o país mais afetado, com 215.914 mortes e 7.859.320 pessoas infetadas, seguindo-se o Brasil (150.998 mortes e 5.113.628 casos), Índia (110.586 mortes e 7.239.389 casos), México (84.420 mortes e 825.340 casos) e Reino Unido (43.018 mortes e 634.920 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 101 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (88), Bolívia (72), e Brasil (71). Ontem, terça-feira, 5.280 novas mortes e 336.591 casos de covid-19 foram registados a nível mundial. Os países com maior mortalidade foram a Índia (730 novos óbitos), os Estados Unidos (718) e o México (475).