Crianças “em pânico” e adolescentes “sem interesse pela vida”: o impacto da pandemia nos doentes psiquiátricos mais novos
Nos últimos meses todos os cuidados de saúde sofreram às mãos da covid-19 e a pedopsiquiatria (que lida com as dificuldades emocionais dos jovens) não é exceção. Resistiu mas a custo. As terapias de grupo foram canceladas, as consultas por telefone e vídeo tornaram-se norma mas para alguns especialistas não funcionam da mesma maneira. E identificam problemas graves: “A agressividade e impulsividade habituais [dos adolescentes] deram lugar à apatia e à depressão e quando isso acontece disparam alguns alarmes. Agir, mesmo com revolta, é sinal de que apesar de tudo ainda se está a lutar. O inverso pode significar uma desistência da vida”. Este sábado, 10 de outubro, é Dia Mundial da Saúde Mental