
Documento internacional defende nova forma de combate à infeção pelo novo coronavírus. Ex-diretor do Hospital de São João subscreve a estratégia alternativa
Documento internacional defende nova forma de combate à infeção pelo novo coronavírus. Ex-diretor do Hospital de São João subscreve a estratégia alternativa
Jornalista
A Organização Mundial da Saúde (OMS) errou na primeira fase da pandemia e prepara-se para continuar a errar. Pelo menos é o que pensam mais de três dezenas de médicos e investigadores de todo o mundo, que redigiram um texto a pedir uma maior utilização profilática de medicamentos em fase de ensaios clínicos.
“Seguindo o que foi feito nos primeiros tempos do VIH, para o qual ainda não foi encontrada vacina eficaz, deviam associar-se medidas de prevenção não farmacológica com tratamento farmacológico iniciado ainda antes da existência de evidência científica indiscutível — baseando-se apenas na prova pré-clínica ou em dados de estudos limitados — e disponibilizando esse tratamento em simultâneo com a realização dos necessários ensaios clínicos”, explica António Ferreira, ex-diretor do Hospital de São João e um dos subscritores. No caso da sida, diz, esta abordagem “salvou muitas vidas”.
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