O boletim da Direção-Geral de Saúde desta segunda-feira dá conta de mais 623 pessoas infetadas em Portugal, oito mortes e 140 recuperações. Os números totais são agora 69.200 casos confirmados, 45.738 recuperados e 1.920 mortos.
A taxa de letalidade - a relação entre infetados e mortes - está nos 2,77%, confirmando a tendência de descida desde o início de junho. Para observar um número igual (2,77%), é preciso recuar até 7 de abril.
Quanto ao número de casos ativos, há mais 475 pessoas nas últimas 24 horas, o que coloca o número total de infeções ativas em Portugal nas 21.544.
O documento da DGS revela que há mais sete pessoas internadas nos hospitais portugueses (518), o valor mais alto desde 29 de maio (529), e menos dois internamentos em Unidades de Cuidados Intensivos (61). Já os 140 recuperados traduzem-se no número mais baixo dos últimos sete dias.
Nesta altura há 35.712 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, mais 531 do que no boletim de quinta-feira.
Quatro mortes no Norte, três em Lisboa e Vale do Tejo e uma no Centro
Depois de vários dias a oscilar pouco acima e pouco abaixo de 50% do total de novos casos diários (com exceção para domingo, com 32,4%), Lisboa e Vale do Tejo volta a dar um salto importante e assume um protagonismo que não se via desde 7 de agosto: concentra 70,6% dos novos casos diários. Ou seja, 439 das 623 novas infeções identificadas nas últimas 24 horas. A zona Norte somou 113 novos casos (18,2%), enquanto Centro, Alentejo e Algarve registaram 30, 22 e nove novos casos, respetivamente - 4,8%, 3,54% e 1,45%. Nas ilhas, Açores somaram 9 casos e Madeira mais um.
Ao todo, a região de Lisboa e Vale do Tejo soma 35.443 infetados (439 novos casos). Já o Norte atingiu 24.908 (+113), muito à frente da zona Centro, que regista desde o início da pandemia 5.651 casos (+30). No Alentejo e no Algarve acumularam-se, desde março, 1.340 (+22) e 1.401 (+9), respetivamente. Nas ilhas, uma história a outra velocidade, somaram-se 234 casos nos Açores e 181 na Madeira.
O documento da DGS revela que a faixa etária com maior aumento do número de novos casos é a que contempla pessoas entre 30 e 39 anos, com 125 novas infeções identificadas. As crianças e jovens até 19 anos registaram 91 novos casos, enquanto a pouco rigorosa população ativa (20-59) somou 420 casos confirmados, o que se traduz em 67,4% do bolo. No que toca a pessoas acima dos 60 anos, onde se verifica mais letalidade, identificaram-se 111 casos de infeção nas últimas 24 horas. Ou seja, 17,8%.
0-9 anos: 2.754 (+35)
10-19 anos: 3.693 (+56)
20-29 anos: 11.106 (+106)
30-39 anos: 11.398 (+125)
40-49 anos: 11.310 (+113)
50-59 anos: 10.143 (+76)
60-69 anos: 6.883 (+45)
70-79 anos: 4.631 (+33)
+80: 7.128 (+33)
Desconhecido: 154 (+1)
Sete das oito vítimas mortais tinham mais de 70 anos - metade tinha mais de 80 anos. Quanto à geografia, quatro mortes deram-se no Norte, três em Lisboa e Vale do Tejo e a outra no Centro. De acordo com o boletim da DGS, os óbitos registados desde o início da pandemia estão distribuídos assim:
0-9 anos: 1
10-19 anos: 0
20-29 anos: 2
30-39 anos: 4
40-49 anos: 23
50-59 anos: 59
60-69 anos: 168 (+1)
70-79 anos: 384 (+3)
+80: 1.279 (+4)
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