O Presidente norte-americano, Donald Trump, retirou oficialmente os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS), que acusa de má gestão da pandemia do novo coronavírus, anunciou o senador Robert Menendez
"O Congresso recebeu a notificação de que o Presidente retirou oficialmente os Estados Unidos da OMS em plena pandemia", escreveu no Twitter o senador democrata Robert Menendez, membro da comissão senatorial dos Negócios Estrangeiros, segundo escreve a agência noticiosa France-Presse (AFP).
Também a agência de notícias espanhola Efe, citando um funcionário da Casa Branca que pediu para não ser identificado, indicou que os Estados Unidos deram início ao processo de saída da OMS, o que só sucederá dentro de um ano, decisão que, lembra, chega em plena crise pandémica associada à covid-19.
"O aviso da saída dos Estados Unidos, que se tornará efetiva a 6 de julho de 2021, foi enviado ao secretário-geral da ONU [António Guterres], que é o depositário da OMS", disse a fonte à Efe.
Apesar de esta decisão se seguir a meses de críticas, o "Washington Post" escreve que não é certo que Trump possa tomá-la sem consultar o Congresso - uma hipótese que está a ser discutida entre os advogados do Partido Democrata que já prometeram lutar para manter os Estados Unidos na OMS. A oficialização da saída mereceu resposta imediata dos críticos de Trump. "Temos muitos aliados quando o assunto é melhorar a OMS mas nenhuns que considerem que o melhor é abandoná-la. Espero que regressemos ao bom senso em breve", disse ao "Post" Jimmy Kolker, ex-direitor de da área internacional do Departamento de Saúde e Assuntos Sociais dos Estados Unidos até 2017.
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