Coronavírus

Covid-19. Há 15 dias que não havia tantos recuperados em Portugal. Número de internados também desce

A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar a maioria dos novos casos
A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar a maioria dos novos casos
PATRICIA DE MELO MOREIRA

Lisboa, Sintra e Odivelas com o maior número de novos casos de infeção

É o número mais alto desde o dia 21 de junho: 348 doentes foram dados como curados da covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas, o que corresponde a uma taxa de recuperação de 1,22%. É a primeira vez desde esse dia 21 que as recuperações ficam acima das 300 pessoas. Das 43.569 pessoas com testes positivos ao novo coronavírus em Portugal, 28.772 conseguiram curar-se.

O boletim epidemiológico divulgado este sábado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) dá conta de outras descidas positivas para a evolução da pandemia no país, como é o caso dos doentes em internamento hospitalar, que são agora menos seis do que eram no final da semana. O total cifra-se em 489 pacientes. Situação oposta verifica-se nas unidades de cuidados intensivos, onde há mais um doente internado, num total de 73. O número continua ainda assim bastante abaixo do que se verificou em abril e grande parte do mês de maio.

Quanto a pessoas que contrariam a infeção, o que as últimas semanas têm mostrado é um aumento constante na região de Lisboa e Vale do Tejo, facto que a atualização deste sábado não desmente: os concelhos de Lisboa, Sintra e Odivelas são os que registaram mais novos casos, 61, 35 e 26, respetivamente. O concelho de Lisboa é, aliás, de longe o mais afetado do país: por lá foram já confirmados 3.645 casos de covid-19. O segundo é Sintra com 2.850 e o terceiro, a Amadora, com 1.780. O número total de novas infeções no país é de 413, também o mais elevado desde domingo passado.

Quanto aos óbitos, há mais sete a registar, num total que chega aos 1.605 desde o início da pandemia. Depois de na sexta-feira as 11 mortes registadas terem representado o maior aumento desde 3 de junho, as mortes provocadas pela covid-19 voltam a descer para abaixo dos dois dígitos.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: jdcorreia@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate