O boletim da DGS à lupa: Algarve com maior número de novos casos em 24 horas
Portugal regista, nas últimas 24 horas, o número de recuperados mais alto em quase um mês em termos absolutos: há 430 pessoas curadas, um aumento de 1,8% face à véspera
Portugal regista, nas últimas 24 horas, o número de recuperados mais alto em quase um mês em termos absolutos: há 430 pessoas curadas, um aumento de 1,8% face à véspera
Jornalista
Editor Online
O boletim diário da Direção-Geral da Saúde, referente ao que se passou nas últimas 24 horas, revela mais uma morte, 417 casos de covid-19 e 430 curados em Portugal.
É o número mais alto de novos infetados dos últimos nove dias, desde que a 9 de junho se confirmaram 421 novos casos. Desde o mesmo dia que a taxa de crescimento não superava 1%: esta quinta-feira é de 1,1%.
Tal como tem sido constante nas últimas semanas, é a região de Lisboa e Vale do Tejo que concentra a maior parte dos novos casos identificados: 78% do total nacional, ou seja 325 dos 417 novos infetados.
É uma percentagem alta, mas ainda assim abaixo do que tem sido comum, o que pode proporcionar uma falsa sensação de melhoria neste curta escala de análise de um dia. Porém, não há motivos para descansar: em termos absolutos, a região regista mais casos oficiais do que ontem (282).
O Norte tem mais 29 casos, o Centro mais 21, o Alentejo mais sete e o Algarve mais 35. Os Açores e Madeira não têm novos casos a registar.
No Algarve, trata-se do maior aumento de sempre em 24 horas, superando o anterior máximo de 6 de abril (28 casos). Esta quinta-feira, trata-se mesmo da segunda região mais afetada em Portugal, depois de Lisboa: ontem tinham sido seis os novos infetados detetados mais a sul, pelo que de um dia para o outro há um aumento de 483%.
O número de recuperados é o mais alto em quase um mês em termos absolutos: há 430 pessoas curadas, um aumento de 1,8% face à véspera. Em termos absolutos, o valor só é ultrapassado pelo de 24 de maio, quando entraram 9.844 pessoas no rol dos recuperados. Em termos relativos, no mesmo período, só a marca de 10 de junho (aumento de 1,89%, relativo a 403 recuperados) supera a desta quinta-feira.
Há agora menos 19 pessoas internadas em relação à véspera: são 416, uma diminuição de 4,4%. Há ainda menos dois doentes em unidades de cuidados intensivos (UCI) do que na quarta-feira (-2,9%): 67 no total. O mínimo destes últimos dois meses e meio no que respeita a estas estatísticas foi obtido a 8 de junho: 366 internados e 55 doentes em UCI.
Quanto aos óbitos, repete-se o número de ontem (taxa de aumento de 0,07% face a ontem). No total, há agora 1.524 vítimas mortais, 38.089 casos confirmados e 24.010 recuperados.
De acordo com o boletim da DGS, os óbitos distribuem-se assim:
0-9 anos: 0 mortes
10-19: 0
20-29: 2
30-39: 1
40-49: 17
50-59: 49
60-69: 137
70-79: 293
+80: 1.025
Separando por faixa etária, os casos confirmados (e os novos das últimas 24 horas) ficam assim:
0-9 anos: 969
10-19: 1.416
20-29: 5.425
30-39: 5.979
40-49: 6.406
50-59: 6.147
60-69: 4.006
70-79: 2.848
+80: 4.866
Desconhecido: 27
Em termos absolutos, o Norte continua à frente das restantes regiões, com 17.208 infeções identificadas e 813 mortes. Seguem-se Lisboa e Vale do Tejo, cada vez mais perto, com 15.971 casos e 433 óbitos, Centro (3.934, 246) e Algarve (448, 15). Completam a lista Açores (143, 15), Alentejo (295, 2) e Madeira (90, zero mortes).
Os concelhos com mais casos de infeção, os únicos acima dos mil casos, são Lisboa (2.979), Sintra (2.105), Vila Nova de Gaia (1.607), Loures (1.548), Porto (1.414), Amadora (1.336), Matosinhos (1.292), Braga (1.256) e Gondomar (1.093).
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