Covid-19. Bares e discotecas da Madeira com autorização para abrir
Madeira tem 17 casos ativos de covid-19. Situação de calamidade foi prolongada por mais um mês numa região onde, desde meados de maio, é possível ir à missa, ao ginásio e à praia
Madeira tem 17 casos ativos de covid-19. Situação de calamidade foi prolongada por mais um mês numa região onde, desde meados de maio, é possível ir à missa, ao ginásio e à praia
Jornalista
As piscinas públicas da Madeira abriram esta sexta-feira, as regras para os passageiros que desembarcam nos aeroportos mudam na próxima semana e quem for portador de um teste negativo feito até 72 horas antes da viagem está dispensado de quarentena obrigatória. Os bares e discotecas podem abrir a partir desta segunda-feira, mas só até à duas da manhã. A Madeira tem apenas 17 casos ativos de covid-19, mas a situação de calamidade foi prolongada por mais um mês numa região onde, desde meados de maio, é possível ir à missa, ao ginásio e à praia.
A primeira praia a abrir foi a do Porto Santo e foi na Madeira que se celebraram as primeiras missas depois do fim do estado de emergência. As igrejas abriram a 9 de maio e as novas regras obrigam a higienizar as mãos à entrada e o uso de máscara é obrigatório para os fiéis e para os padres. Dispensados da máscara estão os membros dos coros e foi necessário adaptar o momento da comunhão para evitar o contacto e a lotação dos espaços foi reduzida para manter o distanciamento entre os fiéis.
Uns dias depois reabriram os ginásios, também com regras apertadas nos espaços interiores, onde não são permitidas aulas de grupo. As atividades desportivas permitidas são todas ao ar livre, mas mesmo assim a abertura das piscinas exteriores, públicas ou dos condomínios, só ocorreu esta sexta-feira, 29 de maio. As piscinas interiores continuam encerradas, mas os bares e discotecas têm autorização para abrir na próxima semana. As regras obrigam a fechar às duas da manhã e a lotação foi reduzida a metade. Os cafés, restaurantes, centros comerciais, dentistas, cabeleireiros e barbeiros estão abertos e os funcionários públicos voltaram ao trabalho presencial.
O desconfinamento não alterou os números e, na Madeira, desde o início do mês que não passam dos 90. O que mudou é o número de recuperados e, neste momento, são apenas 17 os casos ativos, a grande maioria relacionado com o surto no bairro social Nova Cidade em Câmara de Lobos e que obrigou a impor um cordão sanitário ao concelho durante 15 dias. A região teve apenas quatro pessoas internadas e apenas uma passou pelos cuidados intensivos, mas para conseguir este controlo sobre a epidemia foi necessário controlar as entradas nos aeroportos.
As ligações aéreas foram reduzidas a dois voos por semana e todos os passageiros desembarcados foram obrigados a quarentena em hotéis por 14 dias. A vigilância abrandou em maio, onde passaram a estar dispensados de ir para um hotel os residentes com testes negativos feitos até 72 horas antes da viagem num laboratório certificado. Com teste, a quarentena era feita em casa. Em junho, quem apresentar um teste negativo vai poder circular livremente. Em julho, os testes poderão ser feitos à chegada aos aeroportos.
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