Há muito que se sabe que tamanho não é documento e, mesmo quando tudo à volta parece difícil de encarar, há que guardar um resto de humor, até porque esta não é uma corrida de 200 metros, mas uma maratona sem fim à vista. Tudo porque um vírus deu um salto: passou de uma espécie de animal selvagem para o homem e, desde então, não parou de fazer estragos. Os piores são as mortes e não adianta contar, porque todos os dias, todas as horas, todos os minutos, alguém morre, vítima do SARS CoV-2, o novo coronavírus, com expressão pandémica, relevância global. O minúsculo elemento que, para alguns investigadores, nem chega a merecer o estatuto de ser vivo. Então, se não é um ser vivo e se mata tanto, é o quê?
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