MOxAd-Tech é uma máscara para dias de pandemia e resulta de uma parceria que juntou a Sonae Fashion, a têxtil Adalberto, o CITEVE – Tecnologia Têxtil, o Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa e a Universidade do Minho num projeto made in Portugal inovador a nível mundial para desenvolver uma máscara têxtil reutilizável à prova de vírus e bactérias.
“O objetivo é ajudar na proteção pessoal e promover a saúde pública, tornando acessível o vestuário técnico ao maior número de pessoas possível”, diz em comunicado a Sonae Fashion, que entrou neste trabalho de grupo através da sua marca de vestuário MO.
Para garantir “características antimicrobianas, com eficácia comprovada contra vírus e bactérias” com uma tecnologia patenteada a nível internacional que garante uma capacidade de retenção de partículas de 95%, este projeto usa um princípio ativo que já foi testado com sucesso pelo Institut Pasteur de Lille, em França, contra o vírus H1N1 e vírus Corona-type, bem como contra rotavírus. E, atualmente, decorrem testes específicos para a Covid-19 no Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, em Portugal.
O nível de eliminação microbiana desta máscara, já certificada pelo CITEVE como máscara social de nível 2 profissional “aproxima-se dos 100%, mesmo depois de 50 lavagens domésticas a 30ºC”, garante a empresa.
“Este projeto é um excelente exemplo de cooperação entre diferentes instituições nacionais para criar um produto inovador e disponibilizá-lo às famílias Portuguesas num prazo muito curto”, comenta Francisco Pimentel, administrador da MO, convicto de que o trabalho em equipa permitiu desenvolver “ a melhor máscara de proteção social a nível mundial que existe hoje” e , simultaneamente, “ajudar à retoma de muitas fábricas na fileira têxtil ”.
Susana Serrano, presidente executiva da Adalberto, explica, também, que esta máscara “inclui diferentes camadas de proteção e um tratamento de impermeabilidade que permite neutralizar bactérias e vírus quando estes entram em contacto com a máscara” nhecimento e capacidade ao serviço da comunidade”.
A solução, que está a ser patenteada, “já está a captar interesse a nível internacional”, sublinha a empresa.
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