O vírus parou o mundo, mas o negócio mexe para os fora da lei

Patrícia Ferrer é uma acompanhante de luxo que a pandemia transformou em camgirl. É uma mulher e uma profissional independente. Não tem qualquer tipo de vínculo ou pudor em assumir o que faz. Foi uma crise que a conduziu a esta atividade, em 2016. “Trabalhava na área do Turismo, pois sou licenciada em Gestão Turística. Exercia funções na Top Atlântico, quando houve na empresa uma rescisão coletiva de trabalho.” Foram as circunstâncias da vida que a conduziram a esta atividade.

“Não fui de maneira alguma formatada para este tipo de atividade. Foi um mero acaso. Não conhecia ninguém nesta área. Decidi experimentar, por minha conta e risco. Ao princípio, fez-me um bocadinho de confusão, mas acabei por me adaptar rapidamente.” Atenção: “Sou uma acompanhante de luxo, das poucas que existem verdadeiramente em Portugal, e não uma prostituta.” Também não vale a pena dizer que o sexo não faz parte da equação. “É claro que sim. Acompanho pessoas em viagem, em eventos, em festas. Sou uma mulher resolvida, bissexual, culta e instruída, que sabe estar. Os programas que faço não passam exatamente só por sexo. Às vezes envolvem sexo, outras não.” Patrícia não trabalha para agências ou para agentes de baixa categoria que por aí andam neste mercado paralelo. “Faço o que quero, quando quero. Sou muito seletiva.”

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