Exclusivo

Coronavírus

Hóspedes e hospedeiros do vírus: os dias de quem teve de ir viver para um hotel com o “bicho mau”

Telma, Daniel, Juliana e Rosa são os quatro primeiros hóspedes do Hotel Positivo, no Parque Biológico de Gaia, para onde são encaminhados doentes com covid-19 sem necessidade de internamento hospitalar e que não possam cumprir isolamento em casa
Telma, Daniel, Juliana e Rosa são os quatro primeiros hóspedes do Hotel Positivo, no Parque Biológico de Gaia, para onde são encaminhados doentes com covid-19 sem necessidade de internamento hospitalar e que não possam cumprir isolamento em casa
Rui Duarte Silva

Rosa, Juliana, Telma e o pequeno Daniel de 11 meses são os primeiros hóspedes do Hotel Positivo, montado no Parque Biológico de Gaia para dar abrigo a doentes com covid-19 sem necessidade de internamento hospitalar, mas impossibilitados de fazer um isolamento seguro em casa

Os portões abrem-se automaticamente. O carro avança e serpenteia por entre o manto verde do Parque Biológico de Gaia, fechado ao público e transformado desde o início do mês num hotel com capacidade para receber 46 pessoas. Não se vê ninguém e o chilrear dos pássaros é o único som audível. Um aviso, colado na porta da hospedaria, é bem claro: “MANTER A PORTA FECHADA”. Estamos, pela segunda vez no período de uma semana, num lugar onde os hóspedes são também hospedeiros.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: amcorreia@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate