Tal como nas universidades, também o regresso às atividades presenciais nos institutos politécnicos será “gradual”, sendo privilegiadas as “atividades letivas, de investigação e de serviços I&D que não dispensem a realização de atividades presenciais, e de provas de avaliação”. Alunos finalistas também são considerados prioritários.
Em comunicado, o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) dá conta de uma reunião ocorrida na quarta-feira com o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e reitera a “centralidade das atividades presenciais no ensino superior, quer pela natureza específica de muitas atividades práticas e laboratoriais, como pela relevância da relação pedagógica estudante/docente no processo de ensino e aprendizagem”.
Apesar disso, “o ensino a distância continuará a ser a norma até ao final do semestre letivo” nas restantes atividades, “incluindo avaliações em que seja possível a sua concretização”.
O CCISP recomenda ainda aos institutos politécnicos que haja “equidade nas soluções encontradas, quer para aos estudantes como para docentes, investigadores e corpo técnico, seja nas condições de acesso ao ensino a distância ou motivado pela origem geográfica dos estudantes”.
Devem ainda ser “garantidas as condições de distanciamento social, higienização dos espaços e disponibilização de equipamentos de proteção individual a todos os atores da comunidade académica”.
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