Os autarcas da zonas balneares do Norte a Sul do país ainda estão às cegas sobre como vai ser o verão na hora de ir a banhos. A primeira incógnita é quando arranca oficialmente a época balnear, mas a principal dúvida é saber que autoridades policiais serão responsáveis pelo cumprimento das regras de isolamento social nas praias. A Proteção Civil Municipal, a Polícia Marítima ou a GNR? Quem fiscaliza o intervalo de distância entre toalhas, chapéus de sol, toldos e barracas? Iremos de viseiras ou máscara para a praia? E a quem cabe interpelar os prevaricadores? Os concessionários das praias ou as forças de segurança?O mar de dúvidas a que nenhum autarca sabe ainda responder poderá começar a ser desvendado esta quarta-feira: a Comissão Técnica de Acompanhamento da Gestão das Águas Balneares reuniu para elaborar a proposta de usufruto das praias, encontro em que estará representada Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e outras nove entidades, entre as quais a DGS. Apesar de ainda não existir calendário fixo de início de temporada balnear, a APA aponta para 1 de junho, data que será adaptada ao evoluir da pandemia e condicionada ao levantamento do estado de emergência. E, por último, à “elaboração de regras bem definidas de funcionamento” das praias, conforme avança a APA ao Expresso.
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