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Guia (em oito passos) para seguir a discussão difícil do Conselho Europeu

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e Charles Michel, presidente do Conselho Europeu
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e Charles Michel, presidente do Conselho Europeu

E à quarta dificilmente será de vez. Os líderes europeus reúnem-se esta quinta-feira de novo por vídeoconferência para decidirem a amplitude do ataque a uma crise económica sem precedentes. São oito perguntas e respostas para ficar a saber o que está em causa, os bloqueios e os impasses, e o que poderá (ou não) a UE fazer nos próximos meses.

Guia (em oito passos) para seguir a discussão difícil do Conselho Europeu

Susana Frexes

Correspondente em Bruxelas

À quarta cimeira de líderes, a emissão conjunta de dívida - chame-se coronabonds ou outro nome qualquer - continua a não ser consensual. É certo que vai continua em cima da mesa, mas deverá ficar fora das conclusões. O presidente do Conselho Europeu quer uma discussão aberta sobre as prioridades, investimentos e o financiamento da retoma económica, mas não vai tentar fechar montantes, nem negociar detalhes. Para Charles Michel, já será um sucesso que os líderes consigam concordar com a criação de um Fundo Europeu de Recuperação - algo que está praticamente certo - e mandatarem a Comissão Europeia para tratar do resto. O executivo de Ursula von der Leyen terá de desenhar o fundo, apresentar uma nova proposta de orçamento comunitário para 2021-27 e ligar as duas coisas de forma a criar uma resposta europeia para necessidades de financiamento na casa dos biliões (os doze zeros de que falava Mário Centeno). O debate promete aquecer entre os que defendem que o Fundo deve passar por subvenções a fundo perdido e os que insistem em empréstimos. As divisões e os suspeitos são os do costume.

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